Felício

Ex-meia e ponta da Ferroviária e Corinthians
Felício Palermo, o Felício, antigo meia e ponta da Ferroviária, Corinthians, Bragantino e Guarani atualmente reside no Bom Retiro, em São Paulo, onde tem um serviço de entrega de comida natural e bolos em domicílio.

 Ele trabalhou muitos anos como garçom do restaurante "Corintinha", no bairro do Bom Retiro, centro da capital paulista.

Nascido no dia 11 de maio de 1940, Felício começou a carreira nos juvenis do Corinthians, em 1958. Ficou ainda um tempo nos aspirantes mas em 1959 fez sua primeira partida pelos profissionais. No dia 25 de novembro Felício entrou em campo, no Pacaembu, para enfrentar o Palmeiras. O Verdão venceu a partida por 3 tentos a 0, com dois gols de Américo Murolo e um de Romeiro, e o ponta alvinegro passou em branco.

Pelo Corinthians, Felício atuou entre 1959 e 1963 e depois em 1965. Com a camisa alvinegra ele fez 43 partidas e marcou seis gols.
 
Em 25 de fevereiro de 1961, o ponta participou da goleada corintiana por 7 a 2 contra o Flamengo, em um amistoso interestadual, marcado pela inauguração dos refletores do Parque São Jorge. Armando Marques, no primeiro tempo, e João Etzel Filho, na segunda etapa, apitaram a partida. Rafael, Miranda, Bataglia, Joaquinzinho, Neves (dois gols) e Felício marcaram para o Corinthians. Gérson e Dida descontaram para o Flamengo. Um jogo que entrou para a história do confronto entre corintianos e flamenguistas. "Apesar do Corinthians ter um grande time, o Flamengo também tinha. Um time que tinha Gérson, Henrique Frade, Dida e Babá, e que perde por 7 gols, tem de entrar para a história mesmo".

No final de 1961, num lance casual durante jogo contra o São Paulo, Felício quebrou a perna. Ficou afastado dos gramados por quase um ano e no dia 9 de dezembro de 1962, voltou a vestir, no gramado do Pacaembu, a camisa do Alvinegro do Parque São Jorge. Era uma segunda estréia no Corinthians, novamente contra o Palmeiras. Mais um 3 a 0, só que dessa vez para o Timão. Os corintianos Silva, com dois tentos, e Ney marcaram os gols do jogo.
 
Em 1963, Felício foi para o Guarani. Ele não ficou mais tempo no Timão, porque a pressão era muito forte. O Corinthians já começava a viver o jejum de títulos, que começara em 1954.

No Bugre de Campinas-SP, teve duas passagens memoráveis contra o Santos. "Certa vez, em jogo válido pelo Paulistão, goleamos o Santos por 5 a 1, lá em Campinas. Mas quando fomos jogar em Santos, na Vila Belmiro, levamos o troco. Perdemos por 13 a 1. Uma goleada histórica?, lembra Felício.

No final de 1964 o jogador foi negociado com o Juventus da Mooca, Jogou no Moleque Travesso em 1965 e 1966. Do fim de 1966 até início de 1968, atuou na Ferroviária de Araraquara, no interior de São Paulo, ao lado de bons jogadores como Geraldo Escalera, Bazani e Pio. No fim de 1968, foi para o Bragantino, onde encerrou sua carreira como profissional.

Felício ficou um tempo afastado do futebol, mas em 1971 recebeu um convite do zagueiro Bellini, um grande amigo, para atuar no Milionários, ao lado de craques como Gylmar dos Santos Neves, Garrincha, Djalma Santos, Canhoteiro, Coutinho, entre outros. O clube, cheio de craques em final de carreira, viajava pelo país fazendo amistosos. Era um time que excursionava pelo Brasil em busca do espetáculo e do futebol arte das melhores épocas de seus craques.

O ponta jogou no Milionários por uns seis anos e após deixar o clube da capital paulista, definitivamente, aposentou as chuteiras profissionais. Continuou batendo sua bolinha na várzea, e o faz até hoje, defendendo as cores do Nacional do Bom retiro.

Casado com Dona Darclé Palermo, Felício tem um casal de filhos (Sérgio e Cíntia) e três netos (Matheus, Giovanne e Amanda), que são as paixões do avô coruja.

Livro de Consulta: "Almanaque do Corinthians" - Celso Dario Unzelte
por Gustavo Grohmann
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Atuou entre 1959 e 1963 e depois em 1965. Com a camisa alvinegra ele fez 43 partidas e marcou seis gols.

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