Fábio Bilica

Zagueiro do Elazigspor, da Turquia
Fábio Alves da Silva, mais conhecido como Fábio Bilica, tem sua carreira marcada por integrar campanhas fracassadas no futebol, além de polêmicas extra-campo. Em 2012 passou a defender o Elazigspor, da Turquia.
Nascido no dia 4 de janeiro de 1979 em Campina Grande-PB, Fábio iniciou sua carreira nas categorias de base do Vitória. Deixou o país de origem com apenas 19 anos para jogar pelo Venezia, da Itália, e lá permaneceu de 1998 até 2004, excetuando o ano 2001 no qual retornou para atuar pelo Flamengo. Nestes estimados 5 anos em solo italiano passou por Palermo, Brescia e Ancona e participou de três rebaixamentos.
Foi convocado pelo técnico João Carlos Costa para a Seleção Brasileira sub-20 em 1999, eliminada pelo Uruguai nas quartas-de-final do Mundial. No ano seguinte recebeu nova chance de Vanderlei Luxemburgo, mas afundou junto com a Canarinho derrotada pelo Camarões também pela fase de quartas. Em 2000, se envolveu em um problema sério: acusado de "corrupção de menores, o jogador chegou a ser preso.
De volta ao Brasil em 2004 tentou acertar com Goiás e Fluminense, mas acabou vestindo a camisa do Grêmio. Foi então que o zagueiro frustrou-se novamente ao cair com o Tricolor para a Série-B do Campeonato Brasileiro. Em baixa, tornou à Europa e jogou pelo alemão Colónia e pelo Istres, francês. Entre os anos 2007 e 2008 caiu novamente de divisão, desta vez atuando pelo clube romeno Universitatea Cluj. Posteriormente, no futebol turco, passou por Sivasspor, Fenerbahçe para, em 2012, assinar com o Elazigspor.
Em 2009 foi preso novamente em Recife apontado por não pagar pensão alimentícia. No mês de julho de 2013 se envolveu em mais uma confusão: de férias no Brasil, Bilica foi indiciado na Delegacia da Mulher de João Pessoa. Ele e mais dois amigos foram acusados de abuso, sequestro e cárcere privado de uma menina de 15 anos.
Ainda sobre Fábio Bilica, o UOL Esporte publicou no dia 17 de julho de 2013:
Amigo de jogador indiciado por estupro quer imagens para provar golpe
Guilherme Costa, em São Paulo
As imagens gravadas por câmeras de segurança são a principal esperança do jogador de futebol Fábio Bilica e de dois amigos em um processo judicial. O trio foi indiciado na última terça-feira pela delegada Maria Rodrigues da Silva, da Delegacia da Mulher de João Pessoa (PB). Bilica, zagueiro do Elazigspor (Turquia) que defendeu a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, é acusado de ter estuprado uma mulher no estacionamento do Aeroporto Internacional do Recife.
Os dois amigos do jogador responderão por suposto abuso a uma menina de 15 anos, filha da denunciante. Um terceiro amigo de Bilica, cujo depoimento ainda não foi avaliado, ainda pode ser indiciado pelo mesmo crime. Os quatro ainda são acusados de sequestro e cárcere privado, pois a mãe e a firma afirmam que ficaram no carro com o grupo entre 21h do dia 5 de julho e 1h do dia seguinte.
O UOL Esporte conversou com exclusividade com um dos amigos de Bilica, que pediu para não ser identificado. Ele disse que a investigação corre em segredo de Justiça, e que por isso os nomes dos amigos de Bilica serão preservados.
"As imagens do aeroporto não saíram ainda, mas vão mostrar que estamos falando a verdade?, disse o amigo do jogador. "É um golpe?, completou o acusado.
Os três amigos de Bilica já deram depoimentos à Justiça. O jogador, que voltou para a Turquia, ainda não pôde ser interpelado. Luiz Fernando Ceriani, advogado de defesa de Bilica e dos amigos do atleta, também afirma que o caso é uma "tentativa de golpe?. "Todo o ato foi consensual. Essas acusações são totalmente levianas e infundadas?, disse o jurista ao site "PB 24 horas?.
O suposto incidente teve início na noite de 5 de julho, último dia das férias de Bilica no Brasil. O zagueiro mora em João Pessoa-PB, mas embarcou para a Turquia naquela noite em voo partindo de Recife ? as duas cidades estão separadas por 122 km.
Bilica e três amigos saíram da casa do defensor em uma Toyota Hilux branca, propriedade do atleta. A suposta vítima é uma modelo vizinha do jogador, e o primeiro encontro aconteceu nas cercanias das casas de ambos.
A partir desse instante, as duas versões começam a se distanciar. A vítima diz que estava a caminho de um bar, acompanhada da filha, e que Bilica ofereceu carona. Segundo a mulher, elas só perceberam no caminho que rumavam para Recife.
Um dos amigos de Bilica rechaçou totalmente essa versão. Segundo ele, Bilica convidou a mulher para levá-lo até Recife. Ela teria respondido que não e teria dito que temia a reação da mulher do jogador ? as duas já haviam tido um entrevero anterior.
O acusado disse que a mulher pediu para Bilica encontrá-la em um posto de combustíveis próximo da casa de ambos. O jogador e os amigos chegaram ao local na Hilux, compraram cervejas e esperaram cerca de cinco minutos até a mulher entrar.
Segundo a moça, em relato publicado pelo site "PB 24 horas?, ela ficou revoltada quando descobriu que ia para o aeroporto, mas acabou cedendo. E somente depois disso ela percebeu que o aeroporto em questão era o de Recife, não de João Pessoa.
Esse é outro ponto conflitante. O amigo de Bilica negou, em conversa com o UOL Esporte, que tenha havido qualquer revolta ou surpresa até um posto de combustíveis em que eles pararam para abastecer. Nesse ponto, o atleta deixou a direção, passou para o banco de trás e começou a beijar a vizinha.
O grupo chegou a parar em um ponto da estrada para que alguns deles urinassem em um matagal. Quando chegaram ao aeroporto, Bilica pediu que os amigos entrassem para adiantar o check-in dele e ficou no estacionamento com a mulher.
Segundo a suposta vítima, o estupro teria acontecido nesse ponto. A versão de Bilica, contada pelo amigo, é que ela tirou a roupa e disse que sempre havia cultivado uma fantasia de fazer sexo em um aeroporto. Além disso, a relação teria sido consentida.
Enquanto isso, dois amigos de Bilica e a filha da mulher pararam em um quiosque da cervejaria Brahma no aeroporto. O outro homem entrou para fazer o check-in.
A versão dos homens é que a mulher apareceu depois de 20 minutos e pediu a um deles que a acompanhasse até uma farmácia para comprar uma pílula "do dia seguinte?. Eles chegaram a comprar o remédio, mas ela alegou ser alérgica, pediu para ler a bula e disse que tomaria "quando estivesse em casa?.
Os amigos de Bilica, a mulher e a filha dela voltaram para João Pessoa. A versão deles é que a viagem transcorreu normalmente e que um dos homens até trocou telefones com a suposta vítima quando a deixou na rua de casa ? ela teria pedido para não ficar na porta por temer que o marido percebesse.
Seis dias depois do caso, a delegada Maria Rodrigues da Silva, responsável pelo caso, disse que foi procurada pela filha da mulher. A garota de 15 anos teria apresentado novos detalhes e dito que também havia sido "vítima de abuso?.
"Nós fizemos várias paradas, mas nenhuma delas denunciou ou fugiu no dia. Eu as deixei na porta de casa, tudo na maior normalidade. Se tivesse acontecido qualquer coisa, elas teriam tentado fugir ou avisar alguém no meio do caminho?, ponderou o amigo do jogador.
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