por Rogério Micheletti
Versátil jogador criado nas divisões de base do Flamengo, juntamente com Djalminha, Marcelinho Carioca, Júnior Baiano, Paulo Nunes, Nélio e companhia, Fábio Augusto, o Fábio Augusto de Castro Carvalho, despediu-se dos gramados como profissional em 2012, pelo River (PI) e retomou sua função na área militar, como sargento, inclusive participando de certames da Seleção do Exército até 2014.
O jogador, que teve boas passagens pelo Guarani, Corinthians e Atlético Mineiro, defendeu o América no Campeonato Carioca de 2008.
Nascido no dia 6 de maio de 1972, em Niterói (RJ), Fábio Augusto começou jogando na lateral-direita do time juniores do Flamengo. Em 1990, ele fez parte da equipe que conquistou brilhantemente a Taça São Paulo. Aquele time rubro-negro derrotou o Corinthians por 7 a 1, em pleno Pacaembu, e depois derrotou na final o Juventus, gol de Júnior Baiano. Fábio Augusto era um bom coadjuvante da equipe, que tinha como principal destaque o meia Djalminha.
E curiosamente ele e Djalminha foram para o Guarani poucos anos depois. No time campineiro, o futebol dos dois cresceu. Fábio Augusto, atuando como segundo volante ou meia, tornou-se um jogador moderno no Bugre e logo passou a ser cobiçado por vários times da capital paulista. O Palmeiras tentou sua contratação, mas dos três pretendidos conseguiu tirar do Brinco de Ouro da Princesa dois: Djalminha e Luizão, em 1996. O dublê de lateral e meio-campista foi emprestado para o Atlético Mineiro.
Fábio Augusto só deixou em definitivo o Guarani em 1997. Ele chegou ao Corinthians num pacote de contratações feita pelo Banco Excel. Além do polivalente Fábio Augusto, o alvinegro do Parque São Jorge ganhou do parceiro os atacantes Túlio Maravilha e Donizete Pantera Negra, o lateral-esquerdo André Luiz, os zagueiros Sangaletti e Antônio Carlos, o meia Fernando Diniz, entre outros.
Como volante, como lateral-direito ou como ala, Fábio Augusto ajudou o Corinthians a vencer o estadual daquele ano. Na partida decisiva contra o São Paulo, Fábio Augusto por pouco não marcou um belo gol. O jogo terminou empatado (1 a 1) e o alvinegro comemorou o título.
No mesmo ano, o versátil jogador viveu uma situação delicada na carreira. Foi pego no antidoping, após jogo entre Atlético Paranaense e Corinthians, com vitória do Furacão por 2 a 1. Fábio foi suspenso por 60 dias. Chegou a voltar a atuar pelo time corintiano em 1998, mas por pouco tempo. Transferiu-se para o Botafogo, onde teve passagem apagada. Voltou ao Atlético Mineiro e depois jogou no exterior, principalmente no futebol japonês.
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Com a camisa rubro-negra, Fábio Augusto fez apenas 13 jogos pelo time principal (sete vitórias, quatro empates e duas derrotas), segundo números do "Almanaque do Flamengo", de Roberto Assaf e Clóvis Martins. Pelo Timão, segundo o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte, Fábio fez 58 partidas (25 vitórias, 14 empates e 19 derrotas) e marcou dois gols.
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