Édson Ampola

Ex-ponta do São Paulo, Santa Cruz, Santos e Sport
Édson Ampola, o Édson Vicente Viera, ponta-esquerda do São Paulo, Santos, Santa Cruz, Sport Clube do Recife e outros times nos anos 80 e 90, hoje mora em Santos (SP), no bairro do Embaré.

Casado, sem filhos, Édson trabalha como procurador de jovens jogadores do Mato Grosso que estão tentando a sorte em times da Baixada (Santos Futebol Clube, Portuguesa Santista, Litoral FC e Jabaquara) e é responsável pela escolinha oficial do Santos em Mogi das Cruzes (SP). Édson aguarda também a possibilidade de voltar a trabalhar como técnico de futebol.

"Comecei a trabalhar como treinador com apenas 34 anos. Comandei equipes do Mato Grosso, o Operário e o Mixto. Trabalhei tanto em times juniores quanto nos profissionais", revela Édson Ampola, que é natural de Penápolis (SP), onde nasceu no dia 25 de fevereiro de 1965.

Nos tempos de São Paulo, onde começou a carreira, Édson Âmpola era mais conhecido como Vicente. "É que já tinha muitos jogadores com o nome Édson no clube. Era Édson Boni, Édson Gassem e por isso me chamavam mais de Vicente", revela o ex-ponta.

Com a camisa são-paulina, o atacante disputou poucas partidas (12) e marcou dois gols. Édson ficou com o passe preso ao São Paulo até 1987. De 1982 a 1987, ele andou emprestado por algumas equipes do interior paulista e futebol goiano(GO). "Estive no Garça, no Sãocarlense, que quase subiu para a primeira divisão em 87, e também joguei pelo Anapolina, antes de deixar em definitivo o São Paulo", lembra.

Édson Ampola foi para o Santa Cruz e depois para o Naviraí (MT). E mesmo em um time de menor expressão teve a oportunidade de voltar a uma grande equipe do futebol paulista, o Santos, em 1990. "Eu jogava bola com o filho do Pepe (ex-ponta-esquerda do Santos e técnico), que me chamava de Ampolinha. Foi ele quem me indicou para o Santos. Foi um momento marcante na minha carreira ter a oportunidade de vestir uma camisa tão importante", comenta.

Uma contusão, logo em sua chegava na Vila Belmiro, atrapalhou os planos de Édson Ampola. "Eu fiquei um mês parado e o Santos foi contratar um outro ponta-esquerda. Aí apareceu o japonês Kazu, que veio do Coritiba. E o cara chegou marcando gols, aí ficou difícil para ser titular", revela. "Eu ficava no quarto junto com o Kazu e na véspera de uma partida contra o Palmeiras ele virou para mim e garantiu que marcaria um gol. E não deu outra", emenda.

O ponta-esquerda defendeu o Santos de janeiro até dezembro de 1990 e guarda boas lembranças. "Não fomos campeões, mas fiz muitas amizades. Joguei com o Sérgio (goleiro), o Márcio Rossini (zagueiro), o Serginho Chulapa (centroavante), o César Sampaio (volante), o Marcelo Veiga (lateral), entre outros", fala Édson.

Depois do Peixe, Édson Ampola foi jogar no Sport Recife. "Foi muito rápida a minha passagem por lá", diz. Depois, ele vestiu as camisas do Marília, Fernandópolis, Votuporanguense e Mogi-Mirim, todos times do interior paulista, antes de encerrar carreira na equipe portuguesa do Miramar, com apenas 32 anos. "Depois que deixei os gramados, ainda segui jogando. Mas fui para as quadras, porque gostava muito de futsal", explica.

por Rogério Micheletti
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