Dequinha II

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Dequinha, o Ademir Nunes Ribeiro, versátil jogador que defendeu o Flamengo, nos anos 70, o Antuérpia da Bélgica, o Mogi-Mirim (SP), o Taubaté (SP) e o CSA, nos anos 80, mora atualmente no Rio de Janeiro, bairro de Campo Grande, trabalha com escolinhas de futebol e ainda bate uma bolinha com os veteranos da região nos finais de semana. Dequinha recebeu esse apelido em homenagem ao ex-meio-campista do rubro-negro nos anos 50.

Mineiro de Montes Claros, onde nasceu no dia 27 de março de 1955, Dequinha é irmão de Cacau, que jogou no Bangu, no XV de Piracicaba e no América-MG. A irmã deles, a Dona Nica, era chamada de "Zico de saias?, tão craque que era Zenilda Ribeiro da Silva, caçula da família. Mas, à época, o futebol feminino era ainda menos prestigiado. A mãe dos três chamava-se Laudivina Gonçalves Ribeiro, conhecida em Montes Claros-MG, como Dona Cheiro.

Dequinha chegou ao Flamengo em 1973, quando foi aprovado para fazer teste como volante. À época, o treinador do time juvenil era Walter Miraglia. Dequinha destacou-se na equipe ao lado de Tita, Adílio e Júnior. Sua versatilildade o credenciou a subir para o profissional. Lá, ele fez a maioria dos jogos como zagueiro, embora atuasse também como volante e lateral. Ao todo, Dequinha defendeu o Fla em 134 jogos (85 vitórias, 35 empates e 14 derrotas) e marcou apenas um gol, segundo informações do "Almanaque do Flamengo?, de Roberto Assaf e Clóvis Martins. Sua primeira partida na equipe profissional do rubro-negro foi em junho de 1975 contra o Fluminense.

Mais sobre Dequinha

Abaixo, e-mail que a seção "Que Fim Levou?? recebeu em outubro de 2008 sobre Dequinha. O próprio ex-jogador fala sobre a sua carreira para Luiz Henrique da Silveira. Veja:

"Eu era reserva de Jaime. Durante o jogo ele se contundiu e eu entrei em seu lugar. Perdemos a partida por 3 a 1. No Fluminense só tinha feras como: Rivellino, Edinho, Cafuringa, Rubens Galáxie, entre outros. O treinador do Flamengo era Carlos Froner. E o nosso time naquele era: Cantarelli; Toninho Baiano, Rondinelli, Jaime (Dequinha) e Júnior; Carpegiani, Adílio e Zico; Paulinho, Cláudio Adão e Júlio César. No mesmo ano, eu fui convocado para a seleção brasileira de novos para um torneio no Canadá. Cheguei a treinar dois meses pela seleção, mas como Jaime havia sido convocado para a seleção principal, o Flamengo decidiu não me liberar?, conta.

Em 1976, o são Paulo queria comprar o passe de Dequinha, mas o Flamengo não quis vende-lo. Ao invés de Dequinha, o Flamengo decide liberar Jaime. Com isso, Dequinha assume a titularidade na zaga flamenguista, formando dupla com Rondinelli. A partir daí se destacaria no Flamengo. No mesmo ano é vice-campeão carioca. O Fla perdeu a final para o Vasco, nos pênaltis. Zico desperdiçou penalidade. No ano seguinte, o Flamengo volta a disputar uma final com o mesmo Vasco, mas desta vez foi Tita que não converteu. O Vasco de Dinamite venceu a disputa por 5 a 4.

Em 1980, Dequinha deixa a Gávea e segue para o Antuérpia, da Bélgica. "Foi difícil me adaptar, principalmente, pelo frio. Lá, machuquei o joelho. Fiquei lá até o final de 1983, mas foi uma experiência muito boa como atleta?, diz o ex-zagueiro, que retornou ao Brasil para defender o CSA, de Alagoas. E pelo time do Mutange, como é conhecido o CSA, Dequinha foi tricampeão estadual (1984,1985 e 1986) e campeão da Taça de Prata de 1985.

Em 1987, ele defendeu a Desportiva Ferroviária (ES). No ano seguinte, ele se transferiu para o Fast de Manaus. Em 1989, Dequinha defendeu o Mogi-Mirim. E depois de passagem pelo Taubaté ele encerrou a carreira.

por Rogério Micheletti / colaborou Luiz Henrique da Silveira

O site Terceiro Tempo recebeu no dia 24 de abril de 2010 o seguinte e-mail:

De: paulo henrique r. da silva [mailto:paulinhobh2005@yahoo.com.br]
Enviada em: sábado, 24 de abril de 2010 10:05
Para: Milton Neves
Assunto: Dequinha II

Bom dia amigos do 3º Tempo.Há algum tempo mandei mais algumas fotos, e curiosidades sobre meu Tio Ademir Nunes Ribeiro, o Dequinha II. Só que ele é um "Excluído Digital", Só agora a sua filha conseguiu mostrá-lo a grande homenagem que o Site presta aos ex Jogadores, ele ficou super emocionado e lisonjeado. Se declarou Fan do Milton Neves, Atleticano Convicto assim como Minha Querida Avó, Dª Cheiro a Atleticana mais Ilustre da Velha Montes Claros(Infelizmente já falecida, mas que nunca escondeu o seu Amor pelo Galo Mineiro). Daí ele me pediu que lhes enviasse essa foto que segue anexo, mostrando os orgulhos da vida dele. Essa foto foi tirada no niver dele de 55 anos.

Na ordem; Aretha, Andrezza, e Amanda, Suas 3 filhas. E no colo um quadro que minha Avó mandou fazer pra colocar na sala de sua Casa em Montes Claros e que ele pegou de volta após seu falecimento pra guardar como uma Lembrança de nossa Querida Matriarca. Desde já agradeço o carinho e atenção com o qual este site nos trata. Felicidades a todos!!!