por Diogo Miloni

Daniel Piza foi um dos grandes jornalistas culturais e escritores de sua época. Em 30 de dezembro de 2011, quando preparava-se para a virada de ano com sua família, na cidade de Gonçalves-MG, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e acabou falecendo.
Natural de São Paulo, Daniel nasceu no dia 28 de março de 1970 e formou-se em Direito no Largo de São Francisco (USP). Começou no jornalismo em 1991, no jornal O Estado de S. Paulo, onde foi repórter do Caderno2 e editor-assistente do Cultura.
Em 1992, foi para a Folha de S. Paulo, como repórter e editor-assistente da Ilustrada, seção que dedica-se aos eventos culturais da capital paulistana. Entre 1995 e 2000, assumiu o caderno Fim de Semana, da Gazeta Mercantil, também voltado para as atrações da cidade.
Em maio de 2000 retornou para o Estadão como editor-executivo e colunista cultural e, em 2004, estreou sua coluna sobre futebol.
Piza também era escritor, assinando 17 obras ao longo de sua carreira, entre elas Jornalismo Cultural (2003), a biografia Machado de Assis - Um Gênio Brasileiro (2005), Aforismos sem Juízo (2008) e os contos de Noites Urbanas (2010).
Antes de falecer, o jornalista estava prestes a se mudar para Nova York, nos Estados Unidos, onde iria ser correspondente do Estado. Daniel era casado com Renata Gonçalves Piza e tinha três filhos.
Foto: Reprodução/Estado de S. Paulo