por Túlio Nassif
A edição de 1995 da Copa das Confederações, ainda conhecida como Copa Rei Fahd, contou, pela primeira vez, com participação européia, foi a última realizada com esse nome antes do status da competição ser elevado, o número de seleções aumentado para oito e ser rebatizada de Copa das Confederações da Fifa.
Foi sediada pela Arábia Saudita entre 6 a 13 janeiro de 1995, tendo como grande campeã, a Dinamarca, que venceu a Argentina na final pelo placar de 2 a 0.
O número de seleções aumentado para oito e ser rebatizada e apenas a Oceania ficou sem representantes nessa edição.
Os participantes foram o Japão (campeão asiático) e a Arábia Saudita (país-sede) como representantes da Ásia. Nigéria (campeã da África em 1994), Argentina (campeão da Copa América de 1993), Dinamarca (campeã da Eurocopa de 1992) e México (campeão da Copa Ouro da Concacaf de 1993) fecharam os grupos.
Com três gols, o mexicano Luis García Postigo foi o artilheiro da competição.
A Seleção Dinamarquesa campeã era composta pelos seguintes jogadores: Mogens Krogh, Jacob Friis Hansen, Marc Rieper, Jes Hogh, Michael Schjonberg, Brian Steen Nielsen, Michael Laudrup, Brian Laudrup, Jacob Laursen, Jesper Kristensen, Peter Rasmussen, Peter Kjaer, Jens Risager, Johnny Hansen, Morten Wieghorst, Carsten Hemmingsen e Bo Hansen.
Curiosidades:
À exceção do plantel dinamarquês, nenhuma outra seleção se sobressaiu ? apesar de o torneio ter contado com mais participantes do que na primeira edição. A Argentina do técnico Daniel Passarella não conseguiu encontrar o seu ritmo de jogo e venceu uma partida, empatou outra e perdeu a final. O Japão se despediu da competição com duas derrotas e oito gols sofridos, e os sauditas também decepcionaram. O México derrotou a Nigéria nos pênaltis e garantiu o terceiro lugar.
E todas as partidas foram disputadas em Riad, Marrocos.