Comendador Almeida

Histórico dirigente da Lusa

por Milton Neves

Manuel Rodrigues Tavares de Almeida, o Comendador Almeida, foi um dos maiores empresários do Brasil. Seu conglomerado ia desde de hotéis de primeiro mundo até bancos passando por produtoras de aguardente. Ele era dono do Hotel Casa Grande do Guarujá-SP, das Caninhas Tatuzinho, 3 Fazendas e Velho Barreiro e tinha forte participação também no Banco Luso Brasileiro. Morreu aos 85 anos, no dia 22 de setembro de 2015. Deixou a esposa Gilberta e os filhos Manuel Filho, Luciano e Luciana.

De acordo com o filho Luciano, o comendador faleceu à 0h, após passar 40 dias em coma. “Ele tinha sofrido um tombo, apresentou várias complicações e não resistiu. Ele era um homem diferente. Estudou apenas até o quarto ano primário, emprestou dinheiro para pagar a passagem para o Brasil (e demorou dois anos para pagá­la) e conseguiu construir tudo isso”, afirmou.

Almeida era um empreendedor nato, que construiu um conglomerado formado por produtoras de aguardentes, indústria de máquinas para o setor sucroalcooleiro, hoteis e até um banco.

Abaixo, veja o texto de Stefanie Archilli, do Jornal de Piracicaba. Nele, ela traça a história de vida do Comendador Almeida:

Empresário português que viveu a maior parte da vida em Piracicaba, Manuel Rodrigues Tavares de Almeida, o comendador Almeida, morreu aos 85 anos.

Almeida era um empreendedor nato, que construiu um conglomerado formado por produtoras de aguardentes, indústria de máquinas para o setor sucroalcooleiro, hoteis e até um banco.

A perda do empresário gerou comoção entre autoridades, personalidades da cidade e atuais e ex­funcionários das empresas.

O corpo de Almeida foi velado e enterrado ontem no Cemitério Parque da Ressurreição.

O empresário deixou a esposa Gilberta e os filhos Manuel Filho, Luciano e Luciana.

De acordo com o filho Luciano, o comendador faleceu à 0h, após passar 40 dias em coma.

“Ele tinha sofrido um tombo, apresentou várias complicações e não resistiu. Ele era um homem diferente. Estudou apenas até o quarto ano primário, emprestou dinheiro para pagar a passagem para o Brasil (e demorou dois anos para pagá­la) e conseguiu construir tudo isso”, afirmou.

Almeida era proprietário da Motocana, Engenho São Pedro, das Caninhas Tatuzinho, 3 Fazendas e Velho Barreiro, da Agrícola Almeida, Grupo Tavares de Almeida, rede de Hotel Casa Grande e ainda tinha participação no Banco Luso Brasileiro.

“Ele era um exemplo de imigrante que, com muito trabalho, esforço e dedicação, exercendo inicialmente atividades muito simples, conseguiu construir um patrimônio importante e contribuiu com Piracicaba e o país. Deixa um legado marcante pela sua trajetória exitosa de vida”, relatou o prefeito Gabriel Ferrato (PSDB).

O legado deixado por Almeida também foi lembrado pelos secretários Tarcisio Mascarim (Desenvolvimento Econômico) e Sérgio Furtuoso (Trabalho e Renda) e pelo vice­ presidente da Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba) e vice­presidente da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Jorge Aversa Junior.

Também prestaram homenagem ao empresário, o ex­prefeito de Piracicaba e amigo pessoal de Almeida, Adilson Maluf; o deputado estadual, Roberto Morais (PPS); o presidente da Afocapi (Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba), José Coral; o presidente do Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas, Fundições e Similares de Piracicaba e Região), Euclides Baraldi Libardi, e outros empresários e autoridades da cidade.

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