Coluna

O “Monstro Sagrado”

por Túlio Nassif

Mário Esteves Coluna, o “Monstro Sagrado” nasceu no dia 6 de agosto de 1935, em Inhaca, Moçambique. Ele morreu em 25 de fevereiro de 2014, aos 78 anos em Maputo, capital de Moçambique, devido complicações resultantes de uma infecção pulmonar.

A saúde do antigo capitão do Benfica e da Seleção Nacional já estava muito debilitada, e nos últimos dias piorou, o que levou a família a optar pelo internamento no Instituto do Coração em Moçambique.

Coluna foi um futebolista moçambicano-português, tido como um dos melhores jogadores do Benfica, entre 1954 e 1970, onde se destacou como o segundo africano a erguer a Taça dos Campeões Europeus.

Capitão de Portugal na Copa do Mundo de 1966 conseguiu alcançar com a Seleção, a melhor colocação de toda a história, ficando em terceiro lugar. Defendeu a Seleção Portuguesa em 54 jogos e marcou oito gols entre 1955 a 1968.

Venceu 10 Ligas Portuguesas, sete Taças de Portugal, cinco Taças de Honra da Associação de futebol de Lisboa e duas Taças dos Campeões Europeus, tudo ao serviço do Sport Lisboa e Benfica.

No dia 19 de dezembro de 1966, recebeu a Medalha de Prata da Ordem do Infante D. Henrique.

Tantos títulos conquistados durante a carreira, fizeram com que Coluna ficasse, segundo a FIFA, entre os 100 melhores jogadores do século XX.

Após deixar o time português, atuou pelo Lyon, da França, por dois anos, de 1970 a 1972 e encerrou carreira.

Longe dos gramados, continuou fazendo bonito. Foi presidente da FMF (Federação Moçambicana de Futebol). E antes de ser eleito para a FMF, criou uma Academia de Futebol na vila da Namaacha, para formação de jovens moçambicanos, com apoio financeiro da FIFA.

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