Charles

Ex-centroavante do Bahia, Cruzeiro, Boca e Fla
por Rogério Micheletti
Até Diego Armando Maradona gostava do futebol dele. Tanto isso era verdade que o craque argentino decidiu apostar em sua contratação.

Assim, Charles, o Charles Fabian Figueiredo Santos, um dia chegou a vestir a camisa de um dos times mais vencedores da América: o Boca Juniors.
Ele, que já foi técnico das categorias de base do Bahia, clube que o revelou, assumiu em 2009 a Secretaria de Esportes e Lazer de Itapetinga-BA, sua cidade natal.
 
Nascido no dia 12 de abril de 1968, Charles começou a se destacar no time do Bahia que conquistou o Campeonato Brasileiro de 1988. Ao lado de Bobô, Zé Carlos, Paulo Rodrigues, Gil, Marquinhos e companhia, o time tricolor, comandado por Evaristo de Macedo, fez surpreendente campanha e bateu o Internacional, de Taffarel, na final.
 
O "Princípe Charles", como era chamado em Salvador, permaneceu no Bahia por dois anos. É que o presidente do clube mais popular do estado, Paulo Maracajá, não aceitava negociar facilmente os craques do time. Tanto que Zanata e Bobô só saíram do Bahia por montanhas de dinheiro.
 
Em 1991, porém, não teve jeito. Uma proposta milionária do Cruzeiro fez com que o Bahia negociasse o seu artilheiro. Pelo time da Toca da Raposa, Charles continuou fazendo gols e chamou a atenção de Maradona, que o levou para o Boca Juniors. Mas em Buenos Aires, Charles não conseguiu render o mesmo futebol.
Atrapalhado por contusões, ele retornou ao Brasil e não conseguiu emplacar muito no Flamengo (apesar dos 18 gols em 30 jogos, segundo números do "Almanaque do Flamengo", de Roberto Assaf e Clóvis Martins), no Grêmio e mais uma vez no Bahia.
 
Encerrou a carreira ainda novo, por causa de lesão no joelho. Tem residência fixa em Salvador (BA), onde vive com a família.
Foi secretário de Esportes de Itapetinga-BA até o final de 2012. Em 11 de fevereiro de 2013, em entrevista ao UOL Esporte, Charles revelou que passaria a cuidar de negócios particulares. Clique aqui e veja a matéria.
 
Começo bom na seleção
 
Com a camisa da Seleção Brasileira, segundo números do livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf, Charles atuou 11 vezes (3 vitórias, 4 empates e 4 derrotas) e marcou três gols. Ele foi convocado pelo técnico Sebastião Lazaroni em 1989 e logo em sua estréia, em jogo amistoso contra o Peru, em Fortaleza, no dia 10 de maio de 1989, Charles marcou dois gols na vitória por 4 a 1. Em sua segunda partida, contra Portugal, no Maracanã, Charles voltou a mostrar seu faro de gol. Fez um dos gols na goleada por 4 a 0.
 
Depois, durante a primeira fase da Copa América, em Salvador (BA), Charles teve seu nome muito gritado por torcedores na Fonte Nova. Mas o técnico Lazaroni decidiu apostar em Romário e Baltazar, o "Artilheiro de Deus". Por não escalar Charles, o treinador foi bastante vaiado no jogo de estréia contra a Venezuela, na vitória por 3 a 1.
 
Charles chegou a vestir algumas outras vezes a camisa canarinho, mas não conseguiu se firmar como titular. Assim, ele acabou ficando fora da Copa do Mundo da Itália, em 1990.
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Pela Seleção Brasileira:

Com a camisa da Seleção Brasileira, segundo números do livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf, Charles atuou 11 vezes (três vitórias, quatro empates e quatro derrotas.Marcou três gols.

Ele foi convocado pelo técnico Sebastião Lazaroni em 1989 e logo em sua estréia, em jogo amistoso contra o Peru, em Fortaleza, no dia 10 de maio de 1989, marcou dois gols na vitória por 4 a 1. Em sua segunda partida, contra Portugal, no Maracanã, Charles voltou a mostrar seu faro de gol. Fez um dos gols na goleada por 4 a 0.

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