O capixaba Chaminé (Mario Jorge Rosa dos Santos), ex-ponta esquerda e meia-armador, começou nas categorias de base do Industrial de Linhares, no Espírito Santo, aos 12 anos. Partiu depois para o América, também de Linhares.
Aos 15, ainda no América, fez sua primeira partida entre os profissionais. Depois de 4 anos, transferiu-se para o Flamengo. Em 1974, morou na concentração do Mengão juntamente com outros dois nomes que fariam história no clube: Andrade e Adílio, campeões mundiais interclubes em 1981.
Ainda em 1974, foi para o Bangu. Lá, uma séria contusão no tornozelo do pé esquerdo abreviou sua carreira. Chaminé sentiu que seu rendimento, depois do problema, passou a não ser o mesmo, mas continuou jogando. Acabou perambulando atrás da bola por alguns estados brasileiros. No Paraná, jogou pelo Operário de Ponta Grossa. No Mato Grosso do Sul, no Operário de Dourados.
No Acre, vestiu a camisa do Rio Branco e de lá foi para a Tuna Luso Brasileira, de Belém do Pará. A carreira foi encerrada em 1981, com apenas 27 anos, no Operário de Dourados (MS).
Depois de parar de correr atrás da bola, Chaminé passou a se dedicar à venda de imóveis. Ele vive em Linhares (ES) e faz agenciamentos nessa área. Além disso, empresta seu olho clínico para a descoberta de novos talentos para o futebol. Pesquisa em times de várzea e de divisões menores do futebol capixaba novos jogadores e os encaminha para clubes da região Sudeste e Centro-Oeste do país.

por Wagner Prado