por José Renato/do Blog Memória Futebol
“Um historiador preciso”. Esta, talvez, seja a forma como Carlos Celso Cordeiro, certamente, poderia se definir. Também é certo que sua humildade jamais o permitiria fazê-lo. Ouvi falar de seu nome, pela primeira vez, quando lançou uma série de três livros com todos os jogos disputados pelo Náutico. Um trabalho de fôlego, “coisa de louco” para alguns, que se destaca pela exatidão de uma pesquisa inimaginável. Engenheiro, administrador e torcedor do Timbu, não necessariamente nesta ordem, Carlos Celso não parou por aí.
Seu trabalho, incansável, gerou novas publicações, com levantamentos históricos sobre todo o campeonato pernambucano, Sport e Santa Cruz. Um Historiador com H maiúsculo que dignificou como pouquíssimos fazem, com trabalhos totalmente isentos. Impossível achar qualquer rastro de ser torcedor do Náutico em seus trabalhos sobre os rivais. Por conta disso, é muito possível afirmar que ele seja o maior historiador dos três grandes times de seu estado, bem como do futebol pernambucano.
Na verdade, por ser autor com maior número de livros publicados sobre futebol no país, é certo afirmar que ele seja o maior historiador de futebol do país. Sim, pois é intrínseco a qualquer historiador, algo que ele tinha como regra tácita: compartilhar. Carlos Celso é a maior das exceções. Mas há algo muito maior nele que o futebol, sua bondade. Quando tive a felicidade de conhecê-lo, ele me levou a sua casa e compartilhou de sua intimidade com aquele, que até então, era “apenas” um admirador de seu trabalho.
Encontrá-lo era sempre uma alegria. Poucos encontros, porém, sempre duradouros em minha mente. Na ultima vez que o encontrei em Recife, combinamos de marcar uma tarde juntos. E o local escolhido não poderia ser o mais apropriado, o estádio dos Aflitos, o campo do seu Náutico. Aliás, do nosso Náutico, de tantos outros amigos queridos, Lucídio, Lenivaldo, Roberto Vieira... Carlos Celso morreu no dia 24 de janeiro de 2016.
Sem Newey, e talvez sem Verstappen, Red Bull caminha para tornar-se uma nova Benetton
Saudade: Há nove anos morria Tchê, o preparador de motores de kart de Ayrton Senna
Depois de estreia em casa com vitória na Série B, Santos viaja para enfrentar o Avaí; as escalações
Especial: No Dia do Goleiro, veja as quatro vezes em que Pelé defendeu a meta do Santos
Parabéns, Rondinelli! Aniversariante hoje, ele fez histórico gol pelo Flamengo em 1978
Achados & Perdidos: Há 104 anos o Palestra Itália comprava o Parque Antárctica
Olhos no retrovisor: Lella Lombardi entrava para a história da Fórmula 1 há 49 anos, pontuando
Galo encara o lanterna Cuiabá pela quarta rodada do Brasileirão; as equipes
Saudade: Há 55 anos a tragédia que vitimou Lidu e Eduardo e originou o apelido 'porco' do Palmeiras
Saudade: Há um ano morria Zé Carlos Lebeba, ex-meio-campista do Vasco e Náutico