Careca

Ex-Guarani, São Paulo e Napoli
por Rogério Micheletti
 
Antônio de Oliveira Filho, o Careca, ex-centroavante da Seleção Brasileira, Guarani, São Paulo, Napoli e outros times, hoje mora Araraquara-SP, após ter residido em Campinas, onde foi dono do Campinas Futebol Clube junto do ex-jogador Edmar. A equipe passou a se chamar Red Bull.

Considerado um dos melhores atacantes brasileiros em todos os tempos, Careca, que é natural de Araraquara (SP), onde nasceu no dia 5 de outubro de 1960, começou a se destacar em 1978, quando ajudou o Guarani a ser campeão brasileiro de 1978.

"Foram marcantes os jogos finais contra o Palmeiras, principalmente porque era muito jovem (tinha 18 anos)", recorda o ex-atacante.

Careca teve sua primeira oportunidade na seleção brasileira com o técnico Telê Santana. "Considero o Telê um dos melhores técnicos do futebol brasileiro e agradeço muito por ter me convocado em 1981. Pena que eu me contundi e não pude ir para a Copa do Mundo de 82", diz Careca, que em 1983 deixou o Guarani para ir jogar no São Paulo.

Pelo Tricolor do Morumbi, Careca colecionou mais títulos. Na jovem equipe tricolor, que tinha ainda Muller, Silas, Pita, Sidney e companhia, Careca não demorou muito para virar ídolo da torcida e seus gols contribuíram para o São Paulo ser campeão paulista em 85 e campeão brasileiro em 86.

Aliás, na final do Brasileiro de 86, Careca marcou o gol salvador do São Paulo na prorrogação contra o Guarani. Na ocasião, o São Paulo perdia para o Bugre (ex-time de Careca) por 3 a 2, quando o centroavante, após um lançamento acidental de Vágner Basílio, bateu forte de primeira sem chances para o goleiro Sérgio Néri. Nos pênaltis, o Tricolor, que era dirigido por Pepe, faturou o título.

Em 1986, logo após ter brilhado na Copa do Mundo do México, Careca foi negociado pelo São Paulo com o Napoli, da Itália. Lá, formou grande dupla com Diego Armando Maradona e conquistou mais títulos importantes na sua carreira: Copa da Itália de 89 e Campeonato Italiano de 90.

Depois do Napoli, onde jogou até 1993, Careca defendeu o Kashiwa Reysol (Japão), Santos, Campinas (SP) e São José (RS). "Fui jogar no Santos, já no final de carreira, porque na infância era pelezista. Torcia para o Santos", diz Careca, que também foi entrevistado na seção PERSONALIDADE.

No dia 05 de abril de 2011, Careca foi um dos homenageados na festa do centenário do Guarani, na Sociedade Hípica de Campinas.

"O Guarani foi a minha segunda mãe, fui acolhido no "quartão" como a gente chamava, com 25 beliches de cada lado e eu tive a estrutura que é importante para você dar sequência na carreira", relembrou o ex-centroavante.
 
Em 29 de janeiro de 2014, o pai do atacante Careca, o senhor Oliveira, faleceu na região de Campinas.
 
Por quase dois anos esteve ao lado do narrador Silvio Luiz, formando dupla titular na emissora RedeTV! aos domingos. Foi contratado em agosto de 2010, permanecendo até 15 de março de 2012. Lá, Careca comentava partidas de futebol europeu, especificamente jogos do Campeonato Italiano.
 
Em 5 de agosto de 1981, no estádio Moisés Lucarelli, Ponte Preta e Guarani protagonizaram um dos jogos mais emocionantes da história de Campinas. Confira, com a bela narração de Luciano do Valle:

 

No dia 22 de outubro de 2017, Careca participou do "Domingo Esportivo", da Rádio Bandeirantes, e contou grandes histórias de sua carreira. Confira abaixo: 

 

 

Abaixo, confira a participação de Careca no "Domingo Esportivo Bandeirantes" do dia 6 de dezembro de 2020:  

 

No dia 19 de setembro de 2021, Antônio de Oliveira Filho, o Careca (ex-centroavante do Guarani, São Paulo FC e Napoli), Luiz Augusto de Aguiar, o popular e simpático Bozó (ex-ponta- esquerda do Guarani) e Sérgio Donizeti Luiz, o João Paulo (ex-ponta esquerda do Guarani), participaram do Domingo Esportivo da Rádio Bandeirantes.

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Pelo São Paulo:

Atuou em 191 jogos, sendo 100 vitórias, 60 empates e 31 derrotas. Marcou 115 gols. Fonte: Almanaque do São Paulo, de Alexandre da Costa

Pela Seleção Brasileira:

Atuou em 63 jogos, sendo 38 vitórias, 15 empates e 10 derrotas. Marcou 28 gols.
Fonte: Seleção Brasileira - 90 Anos - 1914 - 2004, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf

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