por Marcelo Rozenberg
Antônio Cavallini, o ex-meia Canhoto (não confundir com Canhotinho), nasceu em São Paulo em 17 de março de 1917 e faleceu em 2002. Morava na rua Engenheiro Muniz de Aragão, no bairro do Belenzinho. Deixou duas filhas e três netos.
Na carreira destacou-se por sua ligação com o Palestra Itália/Palmeiras, embora tenha passado também por América do Rio, Ypiranga, Santos e Corinthians.
No Palestra Itália estreou em 1938 em uma vitória sobre o Ypiranga por 3 a 1 após receber convite do então diretor Higino Pellegrini.
Vestiu a camisa do Verdão pela última vez em 1945, em uma vitória por 8 a 1 sobre o Guarani. Fez, ao todo, 116 jogos pelo clube com 73 vitórias, 29 empates, 14 derrotas e 24 gols marcados. Os dados são do Almanaque do Palmeiras de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti. Foi campeão paulista em 1940.
O Almanaque do Corinthians, de Celso Unzelte, informa que pelo clube do Parque São Jorge atuou apenas em dois jogos amistosos no ano de 1942, com um empate e uma derrota.
Seu apelido surgiu no Belenzinho, bairro da zona Leste de São Paulo, onde nas peladas só chutava de canhota mesmo jogando pelo lado direito. Além de jogador, foi mecânico ajustador de profissão.
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