Cacau

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por Rogério Micheletti

Ele surgiu no Goiás, nos anos 80, como uma grande promessa do futebol brasileiro. Rápido e driblador, Cláudio Rebelo de Castro, o Cacau, chamou a atenção de várias equipes do sul e sudeste e acabou sendo negociado com o Corinthians em 1986.

A transação do jogador, que na época estava com 23 anos (Cacau nasceu em Goiânia no dia 20/11/62), foi considerada muito alta e rendeu até manchetes em jornais de esporte: "Cacau, com preço de ouro, é comprado pelo Corinthians".

A concorrência com Paulo César Capeta e o esquema tático de Rubens Minelli, que o obrigava a jogar um pouco mais recuada, atrapalharam o sucesso do ponta com a camisa do Timão. "Na época, o treinador mandava eu voltar e marcar mais o lateral-esquerdo do time adversário. Não estava acostumado com isso", disse Cacau anos depois de ter deixado o Corinthians.

Sem muitas oportunidades como titular do Corinthians (fez 47 jogos e marcou 5 gols, números do "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte), Cacau foi emprestado ao Atlético Paranaense e ao Grêmio, antes de ser negociado com o Fluminense, numa troca que envolveu ainda Jorginho Putinatti, do Corinthians, e Paulinho, ponta-esquerda do Fluminense.

Voltou ao Goiás no começo dos anos 90 e teve que disputar posição com Niltinho, ponta-direita que mais tarde foi indicado por Túlio Maravilha para defender o Botafogo.

O que ele faz hoje?

Atualmente, Cacau é corretor de imóveis rurais e urbanos em Góias. O ex-jogador mora em Goiânia e também atua como comentarista esportivo de rádio e televisão.