Augusto

Ex-zagueiro do Vasco e da Seleção Brasileira na Copa de 1950
por Marcelo Rozenberg

Augusto da Costa, o ex-zagueiro Augusto do Vasco da Gama nos gloriosos anos 40, nasceu em 22 de outubro de 1920 no Rio de Janeiro e morreu em 29 de fevereiro de 2004, aos 83 anos.

Também foi peça importante da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950, embora o time dirigido por Flávio Costa tenha sido derrotado na final pelo Uruguai por 2 a 1.

Augusto começou a carreira no São Cristóvão do Rio de Janeiro. Mas foi em São Januário que brilhou conquistando os títulos cariocas de 1945, 47, 49, 50 e 52, além do Sul-Americano de 1948. No Vasco, por sinal, fez 297 jogos.

Com a camisa da Seleção, levantou o caneco do Campeonato Sul-Americano em 1949. Segundo o livro "Seleção Brasileira - 90 anos", de Antônio Carlos Napoleão e Roberto Assaf, disputou 20 jogos pelo Brasil com 14 vitórias, três empates, três derrotas e um gol marcado.
 
MAIS SOBRE AUGUSTO (por José Eustáquio, leitor do site)

Augusto da Costa nasceu no dia 22 de outubro de 1920 é foi importante lateral-direito (médio direito ou half direito, termos usados no passado) do São Cristóvão, do Vasco da Gama e da Seleção Brasileira.

Durante o período em que jogava pelo Vasco, entre 1945 e 1953, Augusto foi capitão da equipe. E também foi capitão da Seleção Brasleira vice-campeã mundial em 1950.
Não era possuidor de uma técnica refinada, mas era um jogador sério e duro, muito respeitado pelos companheiros e adversários. Atuou também diversas vezes pela Seleção Carioca.

Augusto foi campeão Sul-Americano pela Seleção Brasileira em 1949. Após abandonar a carreira futebolística, tentou, sem mito sucesso, a carreira de treinador.
No Rio de Janeiro era soldado da Polícia Especial do Exército, quando do início da construção de Brasília, foi designado Comandante da então temida GEB (Guarda Especial de Brasília), e tinha a patente de Tenente. Na capital do país, Augusto foi treinador do Clube de Regatas Guará.

Ainda sobre o Augusto, no dia 15 de julho de 2008, o site Terceiro Tempo recebeu do internauta Plinio Melo o seguinte e-mail:

"De: Plínio Melo [mailto:plinio@mongue.org.br]
Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2008 12:27
Para: miltonneves@terceirotempo.com.br
Assunto: Fw: gente boa
Olhaí Milton,
Estava escutando a história oficial da numeração das camisas em 1958 e resolvi conferir.
Acho que tem alguma coisa de errado, pois o Brasil já jogava com camisas numeradas desde a Copa do Mundo de 1950. Veja a foto do Augusto com a camisa dois e Obdúlio. O Pelé estreou contra a Argentina na Copa Roca de 1957, certo? Portanto ele deve ter jogado com camisa numerada, pois naquela competição jogamos com camisas numeradas. O caminho, se eu estivesse trabalhando seria - Arquivo do Estado - ver as fotos da Última Hora. Com certeza vai aparecer o Pelé com algum número, certo. Dai tiramos o mérito do tal Uruguaio que "inventou" a 10 para o Rei. O técnico na Copa Roca foi Sylvio Pirilo, real inventor da 10 para o Rei (se a gente tiver sorte).
Plínio
PS: Se minha teoria estiver certa tenho direito a uma janta no Lellis.
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Pela Seleção Brasileira:

Atuou em 20 jogos, sendo 14 vitórias, três empates e três derrotas. marcou um gol.
Fonte: "Seleção Brasileira - 90 anos", de Antônio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

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