Asprilla

Ex-atacante colombiano
por Diogo Miloni

Faustino Hernán Asprilla Hinestroza, ou apenas Asprilla, é um ex-atacante colombiano que fez sucesso no futebol europeu e teve boas passagens pelo sul-americano. Em 2011, já aposentado, presidia o clube que leva seu nome, em seu país natal.

Natural da cidade de Taluá, Asprilla nasceu no dia 10 de novembro de 1969 e iniciou no futebol profissional, em 1988, no Cúcuta Deportivo e posteriormente transferiu-se para o Atlético Nacional.

Na equipe de Quito, foi campeão da Copa Libertadores de 1989, ao lado de grandes jogadores colombianos como o goleiro Higuita e o zagueiro Pablo Escobar. O destaque no futebol sul-americano levou o centroavante para o Parma, equipe mediana da Itália, onde conquistou três grandes títulos e marcou seu nome na história da equipe: a Recopa Européia, a Supercopa Européia e a Copa da UEFA.

Em 1996, o Newcastle United, da Inglaterra, buscou nos gols de Asprilla para melhorar sua posição na Liga Inglesa. Mal adaptado, o colombiano permaneceu na Terra da Rainha por duas temporadas sem conseguir o mesmo sucesso dos tempos italianos.

Recém-campeão da Libertadores da América em 1999, o Palmeiras foi contratar o colombiano visando a disputa do Mundial de Clubes, no Japão, contra o Manchester United. Com belos gols, mas sem a taça, Asprilla não deixou muita saudade no Palestra Itália.

Asprilla ainda vestiu as camisas de Fluminense, Atlante-MEX, Universidad do Chile-CHI e Estudiantes-ARG. Pela Seleção Colombiana, Faustino Asprilla disputou as Copas de 1994 e 1998, disputando 57 partidas oficiais e deixando sua marca por 20 vezes.
 
Em 10 de dezembro de 2014, o portal UOL publicou a seguinte notícia sobre o colombiano Asprilla:
 
"Ex-palmeirense Asprilla denuncia traficante por extorsão e ameaça de morte"

O ex-palmeirense Asprilla passa por um momento difícil na Colômbia. Ele denunciou à polícia um famoso traficante de Tuluá, cidade colombiana onde vive, por ameaças de morte e extorsão.


Segundo Asprilla contou ao jornal El Tiempo, quatro homens procuraram por ele em sua casa e na casa de seu pai. "Eu abri a porta para eles. Eles me ameaçaram e disseram que eu deveria me comunicar com o chefe deles. Se eu não fizesse o que mandavam iriam matar a mim e a minha família".

Após denunciar, Asprilla contou o ocorrido em seu Twitter e também divulgou um comunicado em seu site oficial.

"Hoje é um dia dos mais tristes da minha vida. Me deixa triste abandonar minha própria terra, Tuluá, por ser vítima de extorsão de um grupo. Minha família foi ameaçada diante de mim, do meu pai e minhas irmãs. Com toda a impotência e dor, eu tomei a decisão de preservar a segurança dos meus entes queridos e deixar Tuluá. Dediquei toda a minha vida a representar o meu país no exterior e a dar alegria ao meu povo colombiano. Quando por fim me coloco a descansar e retomar meu tempo perdido com o meu povo, sou obrigado a sair pela porta de trás do meu próprio povo. Não sou do tipo que fica quieto diante da injustiça. Desejo comunicar aos meios de comunicação e a todo o país pelo que aconteceu".

O El Tiempo informou que Asprilla foi ameaçado pelo grupo liderado por El Porrón, conhecido traficante da Colômbia, que é procurado pela polícia há dois anos.

Asprilla tem passagens pelo Palmeiras e pelo Fluminense no futebol brasileiro.

Em 4 de fevereiro, o portal UOL publicou a seguinte notícia sobre o colombiano Asprilla:
 
"Asprilla culpa segurança por armas e tiros e revela desejo com Juliana Paes

Gola da camisa pra cima, andar cheio de marra no gramado e uma carreira fora de campo pra lá de polêmica. O colombiano Faustino Asprilla é daqueles que podem entrar para a lista dos maiores "malucos da bola" que o futebol já mostrou ao mundo.

Com perfil vaidoso e polêmico, o ex-atacante do Palmeiras, Fluminense, Parma e Newcastle-ING, de 44 anos, recebeu no ano passado uma proposta inusitada, de acordo com a imprensa colombiana: ser estrela de um filme pornô. "Estamos convencidos de que o estilo de vida que ele leva e as polêmicas midiáticas que causa foi vital para que fizéssemos uma proposta", disse Andrea Garcia, diretora da produtora que fez a proposta.

O ex-jogador negou que a oferta, no valor de R$ 23 mil, tenha sido séria, mas revelou um desejo de fazer esse tipo de filme com uma pessoa especial. E é bom ela ficar atenta se cruzar com o "Rei do Gatilho".

"Não, não recebi essa proposta. Foi uma história que saiu aí, oficialmente eu não recebi nada. Agora eu só gostaria de fazer um filme pornô se for com a Juliana Paes. Com ela eu faria sim", falou. "Se for com a Juliana Paes eu faço, faço. Não penso duas vezes;  jamais negarei. Ela é uma morena linda, espetacular", insistiu.

Contracenar com Juliana Paes ainda é um sonho distante. A realidade de Asprilla é bem diferente.  O ex-jogador fundou um time que só existe em categorias de base e tem como intenção revelar atletas. Adivinha o nome?

"Sou presidente do Club Atlético Faustino Asprilla. O clube trabalha com garotos de 17, 18 anos e disputamos  o sub-17 , sub-18  e sub-20 na Colômbia. O clube existe há três anos e formei com alguns amigos. Estou nessa agora", falou, em entrevista ao UOL Esporte.

O colombiano diz hoje ser um cara tranquilo. Mas suas aventuras fora das quatro linhas tiveram muita emoção. Ele tem fama de "Rei do Gatilho" por diversas polêmicas com armas de fogo.

Já teve decretada ordem de prisão em 2000 por dar tiros em uma balada ao estar embriagado na Colômbia. Sete anos antes, foi acusado de disparar tiros em um hotel na turística cidade de Cartagena, também em seu país Tudo porque supostamente queria que uma moça dançasse mais. Em 2008, foi acusado por fazendeiros vizinhos de dar tiros de fuzil em uma região agrária.

E se acha que as aventuras no tiroteio ficam apenas nos momentos privados, está enganado. Em 2003, quando jogava no Universidad de Chile, foi noticiado que deu dois tiros pro alto num treino como forma de "estimular" os companheiros.

O ex-jogador não confirma sua adoração por armas e joga a culpa para os seguranças que sempre o acompanharam na carreira. Respondeu às questões com bom humor, e ao final, até questionou em tom humorado se era algum policial que estava do outro lado da linha no telefone.

"Há 20 anos atrás, na Colômbia, eu estava começando a ganhar muito dinheiro. Isso era perigoso pra mim e para minha família. E aí consegui seguranças para todos. O que foi que aconteceu (dos tiros) foi com meus seguranças, e a responsabilidade acabava sendo minha. Eu que era o jogador de futebol e a culpa ficava pra mim. O que a imprensa escreveu não aconteceu", falou Asprilla.

"No Chile a arma não era real. Foi uma brincadeira. Depois eu mostrei na TV que era uma arma de brincadeira, não tinha nada a ver com uma arma de verdade. E naquele treino do Universidad não tinha ninguém, só jogadores, porteiros e o treinador. Fui acusado, mas fiquei livre de todas as acusações (de tiros e porte de arma). Aquela do fuzil foi com meus seguranças também. Se não eu estaria no cárcere", falou, aos risos.

Agora a missão de Asprilla agora é revelar garotos e instruí-los. E diz que não transmite seu jeito bonachão de ser e dá dicas até para os jovens procurarem padres e terem uma vida regrada.

"Eu converso e oriento todos eles. Explico pra eles o que precisam fazer para se tornar um jogador profissional, falo como se comportar para ser um grande jogador e ter grandes pessoas em suas vidas. Digo pra valorizarem todas as coisas boas que passam nas nossas vidas. E que têm padres para ensinar outras coisas", finalizou.

Asprilla defendeu a seleção da Colômbia nas Copas de 1994 e 1998 e foi um dos destaques da equipe que goleou a Argentina em um histórico 5 a 0 em pleno Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Ele fez dois gols e participou de várias outras jogadas que desconcertaram os argentinos."
 
Foto: Reprodução/Fifa
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