André Richer

Ex-atleta e presidente do COB
por Túlio Nassif
André Gustavo Richer, ou simplesmente André Richer, nasceu em 1942, na cidade de Rio Branco, Minas Gerais. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se graduou em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara. Ele faleceu no dia 12 de abril de 2018 aos 90 anos, após ter ficado internado ao sofrer um surto psicótico.

Foi ex-atleta do remo, da década de 50 do Flamengo, clube que tem suas origens nesse esporte. Fez parte do "Transatlântico de Luxo?, equipe que na época, ganhava tudo e era treinado pelo famoso técnico Rudolf Keller. Invicta durante três longos anos, a equipe composta pelos seguintes atletas: José de Carvalho Filho na voga, David Stone Sharp, Claudio Veiga de Britto, José Soares, Ronaldo Duncan Arantes, André Gustavo Richer, Sérgio Martins, Osmar Antonio Haas e o timoneiro Antenor Barbosa dos Santos, foi campeã Sul-Americano em 1954.

Participou das Olimpíadas de Melbourne, em 1956, conseguindo um segundo lugar, na segunda repescagem. E também fez parte da delegação brasileira no Pan de Chicago, em 1959.

Querido e respeitado dentro da Gávea, desde os seus tempos auges de esportista, chegou à presidência do Flamengo em 1969, onde ficou até 1973.

À frente do clube, somente no terceiro ano de seu mandato que as conquistas apareceram. Ganhou o Campeonato Carioca de 1972 e, no ano seguinte, em 1973, o bicampeonato da Taça Guanabara. Realizou algumas obras de reforma e melhoria das dependências da Gávea. Entretanto, nos esportes amadores, o Rubro-Negro não teve bom desempenho.

Além de ter ocupado diversos cargos de destaque nos setores público e privado, ganhou mais notoriedade, quando, assumiu a presidência do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), de 1990 a 1995.

Nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, a delegação brasileira contou com 197 atletas, que retornaram com poucas medalhas, apenas três, mas importantes. Foram duas inéditas medalhas de ouro, uma no vôlei e a outra no judô e, uma de prata na natação.
 
No final do seu mandato do COB, não abandou a entidade, ocupou na época, a vice-presidência em 1995, onde ficou até 2016, e seu vice, Carlos Arthur Nuzman, foi nomeado como o novo presidente.
 
Ele sofreu um surto psicótico quando a polícia federal fez uma operação na sede do COB. Ele chegou ao trabalho e viu sua sala toda revirada, o que causou um ataque nervoso que o levou a um quadro grave.
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