Alemão

Ex-atacante do Palmeiras e Santos

por Gustavo Grohmann

Alemão, o Alfredo Manini, ex-atacante do Palmeiras, Santos e Comercial (SP), atualmente mora em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, onde está aposentado. Ele é casado com Anéris Manini, tem quatro filhos e três netos.


Abaixo, confira o texto que Laércio Mattoso, sobrinho de Alemão, nos enviou no dia 24 de abril de 2006.
"Apesar ser loiro e do apelido, o craque Alemão não tinha ascendência germânica, sendo filho de italianos bergamascos.
Nascido em São Paulo, no bairro do Cambuci, no dia 21 de janeiro de 1931, Alemão foi revelado nas divisões de base do Palmeiras por Zezé Procópio, em 1948.
Em 1949, o Verdão venceu o campeonato paulista de aspirantes com um grande ataque, formado por Alemão, Dino Sani, Gino Orlando e Roveri.
Em 1950, ele fez parte do grupo que foi convocado para Seleção Paulista de Novos para fazer o jogo inaugural do Maracanã contra a Seleção Carioca.
Ainda em 1950, depois de algumas partidas na equipe principal do Verdão, Alemão percebeu que não teria chance de se firmar ali. Aceitou então um convite para o Jabaquara de Santos, que rondava o Parque Antártica a procura de novos valores.
Depois de boas atuações e gols pelo Jabuca, Alemão logo chamou a atenção dos dirigentes do Santos e foi contratado pelo Peixe.
Ficou no Alvinegro até 1954, quando se transferiu para a Portuguesa Santista, trocado pelo meia-esquerda Vasconcelos, que antecedeu Pelé no time da Vila.
Em 1955, esteve uma temporada no Rio de Janeiro, emprestado ao Bonsucesso, fazendo dupla de área com Quarentinha, então emprestado pelo Botafogo. Em 1956, retornou a São Paulo, começando sua peregrinação pelo interior do estado.
Passou pelo XV de Jaú (1956), Botafogo de Ribeirão Preto (1957), Internacional de Bebedouro (1958), Barretos (1959) e Comercial de Ribeirão Preto, onde chegou em 1960. Ele foi o artilheiro do Comercial em quatro temporadas seguidas, até encerrar a carreira em 1964, ainda no auge, aos 33 anos.
Alemão era um fazedor de gols nato, raçudo, dono de um canhão nos pés, mas com um temperamento explosivo e briguento, colecionava expulsões, fato este que impediu que desenvolvesse a carreira em um grande clube, embora futebol para isso ele tivesse de sobra.
Depois de encerrar a carreira, Alemão chegou a trabalhar por pouco tempo como supervisor técnico no Comercial de Ribeirão, mas sua paciência com o ambiente de alegrias e decepções do futebol se esgotou e ele acabou afastando-se definitivamente do esporte bretão.
Laércio Mattoso"


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