Alan Jones

Campeão Mundial de F1 em 1980
Marcos Júnior Micheletti
 
O australiano Alan Jones, atualmente comissário da Fórmula 1, conquistou o título da Fórmula 1 em 1980, guiando um carro da Williams, em um campeonato que foi definido apenas na última prova, o Grande Prêmio dos Estados Unidos, em Watikins Glen, por sinal, vencido por ele. Atualmente trabalha junto à FIA, na função de comissário de corridas da Fórmula 1.
 
Nascido em Melbourne, em 2 de novembro de 1946, Alan Jones começou no kart, categoria em que conquistou seu primeiro título em 1958, em um campeonato chamado Victorian Junior Karting, na Austrália.
 
Chegou à Fórmula 1 apenas aos 28 anos, em 1975, no Grande Prêmio da Espanha, disputado no circuito de Montjuic. Na ocasião, com Hesketh-Ford, Jones largou na 20ª posição mas não concluiu a prova, abandonando após um acidente, na terceira volta.
Naquele mesmo ano ainda pilotou para a equipe Hill, onde, aliás, obteve seus primeiros pontos, terminando o GP da Alemanha, em Nurburgring, na quinta colocação. A vitória foi do argentino Carlos Reutemann, da Brabham-Ford.
 
Em 1976 foi para a equipe Surtees, fechando a temporada na 15ª colocação, com sete pontos.
 
Em 1977, mesmo por uma equipe média, a Shadow-Ford, conseguiu sua primeira vitória. Foi no Grande Prêmio da Áustria, em Osterreichring. E a prova austríaca não foi um resultado isolado, uma vez que Jones pontuou em mais cinco etapas, incluindo o pódio (terceiro lugar) no GP da Itália, em Monza. Os resultados deram ao australiano o sétimo lugar no campeonato daquele ano e lhe garantiram um contrato por uma equipe que se encaminhava para o topo: a Williams.
 
Mas a temporada de 1978 não foi das melhores para Jones, que subiu ao pódio em apenas uma prova, o GP dos Estados Unidos, em Long Beach. Foram apenas 11 pontos e o 11º lugar no campeonato.
 
O grande aporte financeiro chegou à Williams a partir da temporada de 1979, graças aos petrodólares da família de Osama Bin Laden, e os resultados, na pista, não demoraram para aparecer.
 
A dupla da equipe, formada por Alan Jones e o suíço Clay Regazzoni terminou o ano na terceira e quinta colocações, respectivamente. Jones triunfou em quatro provas e Regazzoni em uma.
 
O momento especial para Alan Jones aconteceu na temporada seguinte, em 1980, quando sagrou-se campeão, com cinco vitórias.
Em 1981, ainda pela Williams, Jones terminou a temporada em terceiro lugar, com duas vitórias, exatamente o ano em que Nelson Piquet conquistou seu primeiro Mundial na Fórmula 1.
 
Sem renovar com a Williams para 1982, Jones ficou sem equipe, mas retornou no ano seguinte, 1983, pela modesta Arrrows, participando apenas de uma prova, em que substituiu o brasileiro Chico Serra, no GP dos Estados Unidos, em Long Beach.
 
Ficou sem guiar na F1 em 1984 e fez apenas três corridas em 1985, pela equipe Lola, a mesma que defendeu em 1986, mas desta vez por toda a temporada. Foi seu último ano na categoria máxima do automobilismo mundial, fechando o ano com quatro pontos (quarto lugar no GP da Áustria e o sexto no GP da Itália). A despedida oficial aconteceu em seu país, no GP da Austrália, em Adelaide. Jones largou em 17º lugar e abandonou na 16ª volta, com problemas no motor Ford-turbo
 
Apesar de não competir mais, Jones permanece ligado ao automobilismo. Em 2011 iniciou função de comissário de corridas de Fórmula 1, a partir do GP do Japão daquela temporada.
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Na Fórmula 1:

Em 116 GPS, Alan Jones venceu 12 (um pela Shadow e 11 pela Williams) e conquistou seis pole-positions.

Venceu o título de 1980 pela Williams-Ford.

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