Adriano Ambrosino

Teletrinzista de Milton Neves
por Marcos Júnior

O empresário paulistano Adriano Ambrosino é um dos teletrinzistas que acompanha Milton Neves há muitos anos, mais precisamente a partir do infortúnio brasileiro na Copa da Espanha de 1982, ocasião em que a seleção brasileira foi derrotada pela Itália por 3 a 2 e foi eliminada do Mundial.

Corintiano fanático, filho de um imigrante italiano que começou a torcer pelo Corinthians em 1954, três anos após chegar ao Brasil e de uma brasileira, Adriano nasceu no dia 5 de julho de 1973 e reside atualmente no bairro Chácara Santo Antônio, zona sul de São Paulo.

É casado com Aline Boeira Roos com quem tem um filho: o já corintianíssimo Felipe.

Após vários anos acompanhando e participando dos programas de Milton Neves pelo rádio, Ambrosino encontrou-se com o jornalista casualmente no trânsito de São Paulo, na Rua Pedroso Alvarenga, no Itaim Bibi.

Depois da "coincidência", foram diversos encontros com Milton ao lado dos outros "Miltistas Juramentados" e participações em seus programas, tanto em rádio como na televisão, na época em que a atração contava com auditório.

Adriano Ambrosino por ele mesmo:

"Filho de um imigrante Italiano que chegou no Brasil de férias aos 5 anos em 1951 e de uma brasileira.

O pai começou a torcer pelo Corinthians em 1954 (campeão do centenário)  mesmo tendo acompanhado durante a adolescência e juventude o fantástico time de Pelé & cia, indo a vários jogos do Rei do Futebol, simplesmente para ver o melhor do Mundo em ação e o time de coração passando pelo maior jejum da história não deixou de ser um corinthiano apaixonado.

Transmitiu esta paixão pelo Corinthians para o filho que começou a frequentar estádios com ele em 1981.

Não entendia muito de futebol, no começo se interessava mais pelos Hot-dogs e sorvetes.

Em 1982 na Copa do Mundo o Brasil jogou no dia do seu aniversário de 9 anos e todo pomposo dizia aos amigos que "o Brasil ganharia da Itália para dar de presente de aniversário? e chorou no desastre do Sarriá.  Mal sabia que naquele dia nascia sua segunda paixão, o 3º tempo. 

Viu o time ser campeão paulista em 82/83, em 84 no jogo final contra o Santos de Serginho Chulapa acreditava que seria o Timão tricampeão mas não deu.

A paixão aumentou a cada dia, e em meados de 87 começa a ouvir rádio AM com o pai a caminho da escola na ida e na volta, em 89 começa a ouvir o pós jogo mais copiado de todos.

Apaixonado pelo Corinthians começa a curtir o 3º tempo e ouvir jogo em rádio AM, com José Silvério e depois de muito tentar consegue o telefone e o número do teletrim e começa a mandar mensagens e também a participar por telefone quando o programa abria para ligações dos ouvintes (isso faz falta viu!).

Em meados de 2001/2002 conheceu MN no trânsito da Pedroso Alvarenga  (MN ia da Tv Band para a Pan ) e se ?identificou? ao MN por um trim durante o programa na hora do almoço , um detalhe que o MN não esquece até hoje já que sempre que menciona este corinthiano o coloca como morador do Itaim Bibi) Ainda neste período flagrou Ricardinho reunido com dirigentes do Corinthians e da Gaviões e pelo teletrim e passou a "bomba? ao MN que ancorava o Jornal de Esportes na Pan.

Logo conheceu os estúdios da rádio, onde foi muito bem recebido e aquela admiração transformou-se em paixão e um enorme respeito pela humildade e sinceridade do caipira MN.

Então, começaram os encontros dos teletrinzistas "mais pentelhos? e ao menos uma vez ao ano participam das reuniões com o ídolo.

Um dos momentos marcantes foi numa pizzaria na zona sul de SP quando Milton Neves segurou o filho Felipe já corintiano de apenas 6 meses no colo (pelo qual Milton criou certa paixão) e homenageou colocando a foto na home do site 3º tempo no dia do centenário do Timão.

Surpreso certa vez ao conversar com o Milton numa sexta-feira sobre o programa que iria acontecer no domingo na TV e acabar por ser convidado para participar do auditório (junto com outros teletrinzistas) do único programa onde o Fenômeno Ronaldo  foi sem ser do grupo da Globo, o que rendeu inúmeros reconhecimentos por mais de 2 a 3 meses.

Estive presente em duas ocasiões na casa do Milton Neves onde fui recebido como, e por um grande amigo.

A data de 5 de julho volta a ficar marcada novamente na vida deste corintiiano, agora em 2012,  na madrugada do 3º tempo que completava naquele momento 30 anos,  logo após o Corinthians sagrar-se campeão invicto da libertadores (jogo que ouviu por telefone pois estava em Recife para um casamento) campeonato este que previu integralmente ao Milton quando foi entrevistado em evento na Rua Amauri, em 17 de junho, logo após o 1º jogo contra o Santos, onde tristes comentavam sobre o falecimento do Dr. Zé Gonçalves que faleceu na madrugada após o 1º jogo na Vila em que o Timão seria campeão invicto, e sobre o temido Boca Juniors, da Argentina.

Em fevereiro de 2005 mandei uma carta para a Veja-SP comentando uma matéria e no comentário "lembrei do Milton Neves".

Segue o texto, na íntegra:

Parabéns pela belíssima reportagem sobre os que venceram em São Paulo. São histórias que servem de exemplo. Com perseverança e dedicação, pode-se ter sucesso em São Paulo! Acredito que o jornalista e publicitário Milton Neves também deveria constar dessa lista. Mineiro de Muzambinho, ele chegou à cidade nos anos 70, foi morar em pensão e arrumou emprego como rádio-escuta na Jovem Pan, onde trabalha até hoje. Determinado, alcançou sucesso profissional como nenhum outro radialista, ocupando hoje cinco programas.

Adriano Ambrosino
Em 08 de julho de 2011, em um encontro dos teletrinzistas no Bufalo Grill da Avenida Vereador José Diniz, no Brooklin, gravou uma mensagem para Milton Neves, alusiva aos 60 anos do jornalista.
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