Adilson, o Adilson de Freitas Nascimento, nascido no dia 3 de dezembro de 1951, pai de quatro filhos, morreu no dia 3 de fevereiro de 2009 após sofrer de insuficiência respiratória e renal decorrente de um câncer. Ele morava no Jardim Proença, em Campinas (SP), onde era fisioterapeuta e professor de Educação Física.
Sua última partida oficial como jogador de basquete foi no dia 12 de outubro de 1994, quando defendeu o Pinheiros contra o Suzano. Em seguida, tornou-se técnico do Rio Claro.
Adilson, excelente encestador canhoto (cabelos black power), defendeu além do Corinthians e da seleção brasileira, os times do Vila Nova (GO), Francana, Rio Claro, Tênis de Campinas e Pinheiros.
Ele deixou quatro filhos e era irmão de Flávio (também já falecido), ex-zagueiro-central do SAAD (São Caetano do Sul/SP), que era administrador de um condomínio residencial de Bragança Paulista (SP), do ex-zagueiro corintiano Ditão, o Geraldo de Freitas Nascimento, que morreu em 1994, em Guarulhos (SP), e do outro Ditão, o Gilberto de Freitas Nascimento (ex-seleção brasileira de 66, XV de Piracicaba, Flamengo e Cruzeiro).
Ainda sobre Adilson Nascimento, no dia 14 de setembro de 2005, o site Terceiro Tempo recebeu o seguinte e-mail:"Olá milton! Aqui quem fala é o
Adilsinho, filho do Adilson Nascimento ex-jogador
de basquete. Estou te escrevendo para agradecer
por voçe ter lembrado do meu pai, enquanto ele
estava internado no INCOR; e para dizer que no
último dia 12 meu pai voltou as quadras!
No dia 12 foi finalmente terminado a partida entre paineiras e paulistano; na qual anteriormente meu pai teve uma parada cardíaca quase fatal.
Gostaria de te pedir o favor que entrasse em
contato com o meu pai pois ele faz parte de um projeto de conscientização sobre a saúde do coração, junto com a equipe médica do INCOR e do clube paulistano; e seria muito interessante que eles tivessem um espaço no seu programa para falar de todo trabalho que vem sendo feito.
Talvez com essas informações que possuimos hoje, poderemos evitar casos como do serginho do sao caetano, que acabou falecendo, por falta de preparo da equipe médica.
Agradeço desde já pela atenção um abraço!
Adilsinho."Texto reproduzido da Revista Época Outubro/2007Adilson de Freitas Nascimento, de 55 anos, sabe exatamente onde morreu: na quadra de basquete do Club Athletico Paulistano. Eram 20h45 do dia 6 de abril de 2005, uma quarta-feira agradável, nem quente nem fria. Antes de vestir o uniforme azul marinho e branco do time de veteranos do Clube Paineiras do Morumby, Adilson assistiu ao treino da equipe juvenil e do time de pólo aquático. Daí em diante não se lembra de mais nada.
Tudo o que sabe sobre seu flerte com a morte é baseado no relato dos colegas que naquela noite dividiam a quadra com o atleta que representou o Brasil nas Olimpíadas de Munique (1972), Moscou (1980) e Los Angeles (1984). Adilson não tinha mais a destreza dos 13 anos em que esteve na seleção brasileira. Mas não decepcionou no jogo que se tornaria o mais marcante de sua vida. Fez os primeiros 12 pontos. Estava com a bola na mão, preparando a próxima cesta, quando despencou.
O gigante de 1,95 metro ficou estatelado no chão. Inconsciente. Sem pulso. Sem respiração. Esse é o conceito tradicional de morte clínica, uma das definições possíveis para delimitar o fim da vida. "Morri por três minutos?, diz. A situação gravíssima vivida por Adilson é chamada de morte súbita provocada por parada cardíaca. É a causa de 260 mil óbitos por ano no Brasil e de 3 milhões no mundo. Em 95% dos casos, a parada cardíaca não pode ser revertida. Poucos pacientes voltam para contar sua história. A recuperação de Adilson é uma raridade. Mas há uma mudança em curso.
