ABAIXO, LEIA AS RESPOSTAS DE MARCO BIANCHI

Qual o seu time?
Torço pela Cabofriense, mas tenho uma relativa afinidade com o Palmeiras.

Qual o jogo mais marcante que você assistiu?
Nunca vou me esquecer da derrota para a Itália, na Espanha, em 1982 d.C. Tinha 11 anos e, depois do jogo, fui ao campinho do prédio onde morava choramingar com meu amigo e vizinho Paulo Bonfá.

Qual a sua seleção de todos os tempos?
Minha seleção de todos os tempos iria ao campo dos sonhos com Dino Zoff; Djalma Santos, Baresi, Aldair e Roberto Carlos; Schweinsteiger, Zidane, Messi e Pelé: Maradona e Evair.

Qual a camisa mais bonita?
Coincidentemente, acho que a camisola mais bonita que existe é a do Clube de Campo Palmeiras, vulgo Verdão.

Qual o melhor e o pior esporte?
O futebol é imbatível, mas aprecio também o arremesso de amendoim ornamental. Entre as modalidades que não me apetecem, destacaria o xadrez, o críquete e o hóquei aquático na grama a cavalo sobre patins.

Em que rádio você ouve futebol?
Ouço futebol na rádio que estiver passando o jogo do meu time… Geralmente é a Difusora de Cabo Frio, hehehe…

Qual revista que você lê?
Leio a revista que houver na sala de espera do consultório do dentista. Não sendo a “Carta Capital”, tá valendo.

Qual o melhor e o pior presidente da história do Brasil?
O presidente menos odiado da história, que julgo ter sido o melhor, foi JK. Sereno, centrado, agregador. O pior certamente foi o psicopata que mentiu e roubou como nunca antes na história deste planeta. Falo do verdadeiro mandatário dos 7x1, já que à época o Palhaço do Planalto estava provisoriamente emprestado à pau-mandada.

A personalidade marcante em sua vida.
As personalidades mais marcantes da minha vida são meus familiares, começando por meus pais e avós. São marcos, referências da minha personalidade. Pelos exemplos de conduta, pelo senso de humor, entre outras coisas.

Narrador esportivo de TV e de rádio.
O melhor narrador de tevê é o Galvão Bueno, não obstante a verborragia, a emoção forçada e o comando pessoal da assessoria de imprensa do que há de mais arcaico no futebol nacional. O Cléber Machado é inteligente e correto, quando não se perde em filosofias prolixas de boteco. O pior, na minha visão, é aquele que - a fim de ser gozado ou contundente- despreza e desrespeita os profissionais envolvidos na atividade que está sendo transmitida. O humor sem vocação e sem humorista pode ser uma faca de dois “legumes" na cobertura esportiva. Humor voluntário não é para qualquer um, é uma arte “séria" que envolve preparo. No rádio, curto o Odinei Edson, que herdou parte da minha admiração pelo Osmar Santos.

Comentarista esportivo de TV e de rádio.
O bom comentarista deve ser um estudioso do tema que aborda e, ao mesmo tempo, ser autêntico, espontâneo. Informalidade ou bom humor dissimulados não substituem informação e análise embasada. Embalagem nova não rejuvenesce produto velho. Gosto do William Capita e do Caio Ribeiro “bananão”.

Repórter esportivo de TV e de rádio.
Repórteres esportivos não conheço suficientemente bem para avaliar com embasamento, câmbio. Normalmente, implico com todos, acho grudentos e reparo em todos os erros de português.

Apresentador esportivo de TV e de rádio.
O apresentador esportivo mais gabaritado do rádio é o meu amigo Paulo Joselino de Almeida Bonfá, o Paulo Bonfá. Na tevê, sem qualquer média e sem pão, não há nada similar ao bonito, culto e sereno Milton Neves, esse verdadeiro baluarte da cultura esportiva mundial e, por que não, universal! Trata-se sem dúvida da maior cabeça pensante da crônica esportiva interplanetária.

Apresentador de auditório de TV.
Programa de auditório não é algo que eu admire por natureza, mas entre as atrações do gênero eu citaria o roedor alviverde Ratinho, especialmente agora na fase light dele, sem glúten e com uma pitada de romantismo.

Melhor ator e melhor atriz no Brasil.
Tem muitos atores e atrizes geniais no Brasil, mas tendo que citar apenas dois eu diria que admiro particularmente o Lima Duarte e a Bibi Ferreira.

Jornalista de TV.
Um destaque no jornalismo televisivo atual é a Renata Loprete, muito preparada e competente, ainda que eu nem sempre entenda bem os critérios globais que determinam suas pautas ou parte delas. Outro nome de ampla envergadura moral é o William Corrêa, que acabou de deixar a edição do Jornal da Cultura.

Programa esportivo de TV.
Não que esteja sem trabalho e querendo semear terrenos, maaas... o “Terceiro Tempo” é “a” marca esportiva da televisão contemporânea! O “Globo Esporte” é outro produto bem executado neste campo, claro, mas não tem o charme extemporâneo de um mediador lúcido como o Mimi (é como eu chamo o Milton Neves nos bastidores).

Quem melhor escreve sobre esporte no Brasil?
Quem melhor escreve sobre esporte no Brasil, com humor, obviamente sou EU! Resta agora começarem a remunerar devidamente meus “textículos” avantajados, em modo impresso, falado ou televisado.

O melhor e o pior cartola.
Honestamente agora, hehehe… O Paulo Nobre merece crédito por ter revertido o caminho errado que o Palmeiras estava trilhando. Ele viabilizou a construção de uma arena moderna sem verba pública, rompeu um vínculo viciado com torcidas organizadas truculentas e revigorou as categorias de base do clube, pavimentando o terreno do sucessor. Enquanto isso, o Andrés Sem Chances de Itaquera e o desgoverno federal tratavam de enterrar um bilhão do suado dinheiro do contribuinte em uma obra superfaturada e açodada que causou mortes de operários e até hoje não foi paga.

O melhor e o pior técnico.
O melhor técnico do Brasil é o Adenor, que rima com treinador. E não é o melhor por critério meramente técnico, tático, esportivo. É o melhor porque tem inteligência, preparo psicológico, capacidade de liderança, carisma, energia, caráter… O pior técnico é aquele bigodudo que, com o mesmíssimo material que o Adenor tem nas mãos, fez o Brasil inteiro passar a maior vergonha da história do futebol, em 2014 d.C.

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