Sem o quadrado mágico, o São Paulo não desce redondo

Sem o quadrado mágico, o São Paulo não desce redondo

O Corinthians foi Guerreiro, entrou com a fome de Malcom, teve a frieza de Fábio Santos na cobrança dos pênaltis e virou o clássico com o toque de classe do quase esquecido Danilo. Os manos agradecem, Mano. Ousadia ainda que tardia. E que seja assim também fora do caldeirão de Itaquera.
 
Sem o quadrado mágico, o São Paulo não desce redondo, apesar da elegância e do esforço de Kaká, mas ainda é o rival mais próximo do Cruzeiro. Não é nada, não é nada e pode ser que não seja nada mesmo, porque o Cruzeiro não se perde, mesmo quando perde.
 
A briga parece restrita ao vice e às vagas da Libertadores. 42, 41, 40, 39. São Paulo, Inter, Corinthians, Grêmio. Contagem regressiva do segundo ao quinto. E do sexto ao oitavo também tá todo mundo coladinho e misturado. 37, 36 e 35. Atlético Mineiro, Fluminense e Sport.
 
É primavera! E pra não dizer que não falei das flores, das plantas, do Palmeiras, do Verdão de Goiás. Serra, serra, serrador: seis a zero no Serra Dourada. Meu Deus! Lanterna Verde na mão, no centenário da desilusão.
 
E ainda tem o Santos, que, apesar do Robinho e do Homem Aranha, vai na manha, não se assanha, fica longe da rabeira e também da dianteira.
 
Faltam quinze rodadas. Ainda dá tempo de escapar, escalar, sonhar e acordar.
 

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