Com Pato de capitão (é o armagedon!), o São Paulo sucumbiu à eficiência do Galo de Pratto!

Com Pato de capitão (é o armagedon!), o São Paulo sucumbiu à eficiência do Galo de Pratto!

Deu meia-noite. o galo já cantou, na igreja bate o sino, é na dança do jongo que eu vou... Alô, povão, agora é fé! Em 5 de março de 1978, na decisão do Brasileirão-77, o Mineirão pulsava pelo favorito Atlético-MG, mas o Tricolor, capitaneado por Chicão, foi macho, segurou a onda e teve equilíbrio emocional para, nos pênaltis, sair campeão.
 
Dito isso... Ontem, o Mineirão estava tomado para ver o favorito Galo. E o Tricolor, com Pato usando a faixa de capitão (aquele mesmo que tentou se desvincular do clube na Justiça: é o armagedon!), tomou três de Pratto só no primeiro tempo. No final, quando a vaca já tinha deitado e atolado as quatro patas, Pato diminuiu: 3 a 1.
 
Com Alexandre “Coraçãozinho Com A Mão” Pato de capitão, o vibrante Ganso (aquele que parece jogar com lenço umedecido no calção para o caso, pouco provável, de escorrer um mililitro de suor na testa) na armação e Luis Fabiano (o atacante que tem ojeriza de pôster de capitão) no comando do ataque, o São Paulo criou chances com a mesma facilidade com a qual as desperdiçou.
 
Pratto, que comemorou o primeiro dos seus gols à argentina, com garra (você imagina um hermano simulando que está tocando piano em uma “vibração”?), foi eficiente. Resumo da ópera: o Tricolor viu o Galo abrir oito pontos na liderança! Não pega nunca mais! Resta a luta por vaga à Libertadores. Por ora, o São Paulo fechará mais uma rodada, a 16ª, fora do G-4!
 
Na 17ª, dia 9 de agosto, tem São Paulo x Corinthians. O rival, com a goleada sobre o Vasco, é o vice-líder, seis pontos à frente. É outro jogo que, mais do que a supervalorizada técnica de alguns, que parecem estar sempre “naqueles dias”, o Tricolor precisará do espírito de Chicão!
 
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! É nóis na web! É nóis na facu! 
 
 
 
Parabéns, Ava흠1
 
Umberto Eco, ao reclamar que as redes sociais deram voz a uma “legião de imbecis”, argumentou que a internet “promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade”. Eco, certamente, não se referia ao Avaí. O clube, que já havia mitado em uma campanha favorável aos imigrantes haitianos, foi muito bem agora ao convocar a torcida para o jogo contra o Flu.
 
Parabéns, Avaí 2  
 
Pelo Facebook, o clube informou a sua torcida de que não aceitou R$ 700 mil para vender o mando para Brasília e que manteve o jogo na Ressacada, apesar de arrecadar, no máximo, se lotar, R$ 250 mil. A torcida avaiana tem a obrigação de encher a sua casa e empurrar o time para a vitória. Que o Avaí fique à frente de times que vendem mando!
 
 
Desorganização
 
É ridículo que, em 2015, o futebol brasileiro _que tem uma média de público e um percentual de ocupação dos estádios baixíssimos_ não consiga sequer vender ingressos. Não é o caso de Timão e Verdão, por exemplo, por causa da venda antecipada pela internet, mas é do Maracanã: ontem, para Flamengo x Santos, rolaram longas filas, tumulto, quebradeira e fogo. Várzea!
 
Troca-troca de técnico e a inexistente bunda da Yoko Ono
 
É mentira, cadê toda promessa de me dar felicidade? Bota mel em minha boca, me ama,
depois deixa a saudade... Alô, povão, agora é fé! Água e óleo, “futebol” e “planejamento” se repelem, são termos que combinam tanto um com outro quanto “celibato” e “Cicciolina”, “CBF” e “seriedade”, “Conmebol” e “modernidade”, “basquetinho” e “gravidez” e “animação” e “discutir a relação”... Mas, da série “sabe de nada, inocente”, tem gente que insiste em querer ver planejamento no futebol brasileiro: é mais fácil ver fartura de sex appeal na inexistente bunda da Yoko Ono!
 
Vamos aos fatos. Dos 11 clubes que trocaram de técnico durante o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, nove melhoraram o rendimento! É isso mesmo: em 81,81% dos casos, a troca de técnico resultou em melhoria na pontuação. As exceções são o São Paulo, que piorou com Juan Carlos Osorio em relação a Milton Cruz, e o Goiás, já que o novo treinador, Julinho Camargo, ainda não pontuou em seus três jogos no comando da equipe esmeraldina.
 
Da série “os planejadores piram”, resumindo, o discurso dos fronhas moderninhos de que mudar o treinador sempre é o pior caminho não se sustenta se baseado em números. É verdade que, muitas vezes, o campeão não troca de técnico durante a competição... Mas a pergunta: é campeão porque não troca, ou não troca porque está liderando e, pois, pode ser campeão?
 
Cada caso é um caso. Mais do que os números (cá entre nós, número bom é 69, o resto é fronhice), vale a lógica. E ela aponta que, se você tiver um técnico ruim, a melhor coisa a fazer é trocá-lo. E o quanto antes! Desde que, claro, troque por um treinador melhor...
 
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! É nóis na web! É nóis na facu!
 
Eu  sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web! É nóis na banca! É nóis na facu (FAPSP)!
 
 
 
 
 
 

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