Santos, que havia vencido o Palmeiras com a ajuda do apito, caiu em São Januário com um pênalti inexistente dado ao Vasco

Santos, que havia vencido o Palmeiras com a ajuda do apito, caiu em São Januário com um pênalti inexistente dado ao Vasco

 
Análise dos dez jogos da penúltima rodada do Brasileirão
 
Jogos de domingo 
 
Vasco 1 x 0 Santos
Além do presente da tabela, que colocou o Santos entre as decisões da Copa do Brasil, o Vasco ganhou de presente um pênalti no final do primeiro tempo. Nenê pulou, marcação absurda: na cobrança, Nenê fez o gols A reservada santista _com direito a Nilson, aquele, no comando de ataque_ não conseguiu reagir e o 1 a 0 foi o placar definitivo. O Vasco tem de agradecer a Leandro Vuaden por chegar matematicamente vivo à última rodada. 
 
Palmeiras 0 x 2 Coritiba
Sem nada que fazer no Brasileirão, o Verdão poupou os titulares para a decisão da Copa do Brasil e foi com a reservada... O Coxa, que não tem nada com isso (justo os pontozzz corridozzz, não?), aproveitou, 2 a 0, Juan e Henrique Almeida. E o povão gosta tanto de pontozzz corridozzz que o público de 15.037 foi o pior da história do Allianz Parque.
 
Sport 2 x 0 Corinthians
O misto hexacampeão não tinha o que fazer... E não fez. Não é todo o dia que tem o São Paulo com aquela vontade toda para enfiar 6... Em casa, o Sport, que também jogava um amistoso, venceu com gols de Matheus Ferraz e André, em lance irregular. E daí? 
 
Grêmio 2 x 1 Atlético-MG
Tanto o segundo quando o terceiro colocados vão à Libertadores sem a necessidade de passarem pela pré-Libertadores. Ou seja, vice ou terceiro é a mesma coisa! Seja como for, com a vitória gremista, a "importante" decisão ficou para a última rodada. Everton abriu o placar para o Grêmio, Pratto igualou de pênalti, e Luan, em falha de Victor, fez de falta o gol da vitória.
 
Atlético-PR 3 x 0 Flamengo
Com Jayme de Almeida, interinamente, no banco, o Flamengo não resitiu ao Atlético-PR no duelo amistoso entre os rubro-negros: Roberto e Cléberson, duas vezes, marcaram no primeiro tempo. 
 
Chapecoense 1 x 3 Goiás
A Chapecoense cumpriu tabela. E o Goiás só não caiu na matemática. Apesar da vitória, o adversário são-paulino na última rodada não tem chance real de escapatória. Erik, de pênalti, e o zagueiro Fred, em duas cobranças de falta, marcaram para o esmeraldino goiano; Túlio de Melo descontou.
 
Cruzeiro 3 x 0 Joinville
Mais um amisotoso que não valia nada. E a Raposa bateu o lanterna com gols de Willian, Charles e Alisson. Volta, mata-mata!
 
 
Jogos de sábado 
 
São Paulo 3 x 2 Figueirense
O 3 a 2, de virada da virada, sobre o Figueirense foi emocionante, resultado conquistado no último minuto, nos acréscimos, após a igualdade ter chegado aos 46 minutos. Se o gol de Kardec, o do 2 a 2, não resolveria o problema nem diminuiria a fúria da torcida, que ainda não digeriu a piaba eterna de 6 a 1 para o Timão, o tento de Thiago Mendes, o da vitória, mudou a situação. Pelo menos, em relação ao futuro, já que nada apaga o ano vexatório, dentro e, especialmente, fora de campo, vivido pelo outrora soberano, diferenciado e blá-blá-blá... O fato é que, apesar dos muitos pesares, o Tricolor não só está vivíssimo na briga pela última vaga do G-4(5) como entrará na última rodada dependendo apenas de suas forças, no Serra Dourada, para confirmar a classificação à Libertadores 2016. O jogo começou com Luis Fabiano, em sua despedida, abrindo o placar. A organizada aproveitou para abrir o bandeirão com a imagem de Rogério Ceni, vetado, para não aparecer na foto comemorando o gol do (ex)ídolo... O tento, no entanto, não deu a tranquilidade necessária, e a “defesa”, inexistente, assistiu Clayton igualar. O que era ruim se tornou péssimo com a virada do Figueira no segundo tempo. A torcida vaiou, xingou, protestou. Mas, no ocaso, o São Paulo, que tanto se esforça para apagar marcas tradicionais de sua história, resgatou a mística do clube da fé e, quando ninguém mais acreditava, veio a virada descrita. Alguém dirá que a classificação para a Libertadores não apagará as inúmeras bobagens do ano. Verdade. E, por acaso, se ficar de fora, apagará? Então, que se classifique!
 
Fluminense 1 x 1 Internacional
Mesmo saindo à frente, com Vitinho, no primeiro ataque e autando com um a mais durante todo o segundo tempo, o Inter conseguiu a proeza de ceder o empate para o lanterna do returno... Tudo bem que o "pênalti" que Cícero converteu no 1 a 1 foi daquelkes que só a torcida do time que tem a penalidade anotada concorda...
 
Avaí 1 x 0 Ponte Preta
A Macaca, como quase todo o mundo neste Brasileiro, não joga por mais nada há tempo. O Avaí, atuando pela sobrevivência, fez valer o fator casa, mesmo sem inspiração. Antonio Carlos, de cabeça, fez o gol que tirou o time da zona do rebaixamento. A luta avaiana continuará, na última rodada, em Itaquera, contra o desinteressado hexacampeão.
 
 
 
É NÓIS!
 
 
 
 É NÓIS!
 
Há muitas formas de contar o 6 a 1 majestoso de Itaquera. Até mesmo em forma de conto. Ou crônica. Cheio de vírgulas, exclamações... À vera, história trágica, cômica. Resultado espantoso. Ponto. Sem dúvidas. Algumas interrogações. Até quando, Fabuloso? Dissabores, choro em três cores. E foi pouco. Sorriso escancarado do bando de loucos. Desdentado, Aidar? O preconceituoso renunciou, deixa para lá. Em homenagem à letra de Danilo (que figura, que personagem), na origem do quarto gol, anotado por Lucca, recontemos tal proeza através de figuras. De linguagem. Corinthians educa. Iniciemos a prosa, sem troça. Metonímia é a parte pelo todo. Romero acabou com o São Paulo. Não entendeu? Só no toque, é quase uma sinedóque. O paraguaio é parte representando todo o ataque. Timão é apelido! Sigamos em frente. Antonomásia é diferente, é a designação que tornou algo famoso. “O time do povo” massacrou o rival em sua casa. “Massacre”, “passeio”, “atropelamento”, “baile”, “show” e “surra” são seis exemplos de metáforas. Noves fora, vão seis, “goleada” soaria como eufemismo. Quando será o próximo 6 a 1? No Paulista? Haja otimismo. Ou pessimismo. Falar em presença recorde da Fiel no estádio é pleonasmo. Realismo fantástico. Os outros times têm torcida? Claro! O Corinthians é outro caso. É ela, a massa, que tem equipe. E, agora, tem até casa. Padrão Fifa. Abertura de Copa do Mundo na favela? Não acreditavam, riam lá no Morumbi... Nem a pau, Juvenal! Lembra galera? Vira-latismo de terceiro mundo. “Imagine a Angela Merkel em Itaquera”... Dá-lhe, ironia! Verdade que foram 818 maquetes. Hipérbole. A esperança do povo venceu. Prosopopeia é a atribuição de sentimentos humanos a seres inanimados. Como não qualificar de animada a Arena Itaquera? O concreto tremeu. O São Paulo? “Elipse” é a omissão de um termo... Mais do que omisso, o Tricolor foi inexiste, armagedônico, o apocalipse! Escolha a figura de linguagem. No popular, 6 a 1 é sacanagem. Gravada para a posteridade, por toda a eternidade. Corinthians? O 6 a 1 reforçou, Corinthians é a antítese do São Paulo. Só quem é que sabe o que é? Na boa, finalizemos com uma silepse de pessoa: é nóis!
 
 
 
TIMÃO UNIVERSITÁRIO 
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Eu  sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web! É nóis na banca! É nóis na facu (FAPSP)! É nóis na TV! É nóis no PodcasTimão!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comentarista do PodcasTimão
 
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