Enquanto os clubes renegociam as dívidas com o governo, camisas de Timão, Mengo, Tricolor e Verdão dividem espaço com as de Real, Barça, Manchester...

Enquanto os clubes renegociam as dívidas com o governo, camisas de Timão, Mengo, Tricolor e Verdão dividem espaço com as de Real, Barça, Manchester...

Fácil, extremamente fácil... Alô, povão, agora é fé! A previsível facilidade com a qual o Real Madrid passou por cima do San Lorenzo na decisão do Mundial, 2 a 0 protocolares em ritmo de treino, ilustra bem a distância colossal entre Europa e o resto do mundo (América do Sul incluso) no planeta bola.
 
A vitória do Timão-2012 de Tite, em cima do Chelsea (jamais esquecerei os cerca de 30 mil do bando de Joeis Santanas, alucinados em Yokohama, aos gritos de “êêê, fuck you, Chelsê, fuck you, Chelsê, êêê”), foi um feito, uma exceção à regra que parece irreversível. E o bi mosqueteiro tende a ser, por muito tempo, a última vitória não europeia no Mundial!
 
Hoje, a diferença de qualidade do futebol europeu para o sul-americano cresce em velocidade progressiva e galopante e, dentro de campo, já é quase a mesma distância averiguada fora das quatro linhas. E ao mesmo tempo que o futebol sul-americano fica mais longe do europeu, ele se nivela, por baixo, com a bolinha que é jogado na Ásia, África, Oceania, América do Norte...
 
No ano anterior ao bicampeonato mundial do time do povo, o Santos de Neymar, Ganso e companhia foi colocado na roda pelo Barcelona: 4 a 0, fora o baile! Antes, em 2010, o Inter conseguiu ser eliminado pelo Mazembe... Em 2013, o Galo também parou na semifinal, ao tomar pau do Raja Casablanca...
 
O próprio San Lorenzo precisou suar sangue para, na bacia das almas, e na prorrogação, eliminar o amador Auckland da Oceania.
 
Enquanto os clubes brasileiros celebram a enésima renegociação das dívidas com o governo, na vitrines das lojas, camisas de Timão, Mengo, Tricolor, Vasco e Verdão dividem espaço com camisas do Real, Barça, Manchester, Bayern...
 
Vamos, São Paulo
 
Além de Wesely Vaquinha (negociação que, pelo vínculo que o meio-campista tem com o Palmeiras até fevereiro, o São Paulo não confirma oficialmente), Buno, Carlinhos e Thiago Mendes jogarão no Tricolor. E a torcida são-paulina, que perdeu o ídolo Kaká, segue esperando a chegada de atletas que mereçam o carimbo de “reforços”!
 
Juvenal: o dono do mundo!

Se o ex-perpétuo Juvenal, que, lembre-se, mexeu no estatuto para adiar a largada do osso, tiver razão em tudo que diz de Carlos Miguel Aidar, o seu último mandato à frente do São Paulo foi ainda mais trágico! Afinal, ninguém nega, nem mesmo Juvenal, que foi o seu apoio que foi decisivo para que Aidar vencesse as eleições!
 
Barbaridade, tchê
 
Líder no número de sócios-torcedores e considerado pela mídia-tiete um dos clubes mais organizados do país, o Inter, que está garantido na fase de grupos da Libertadores, não consegue contratar um técnico. Incompetência colorada à parte, o fato escancara como são fracas e restritas as opções de treinadores no mercado brasileiro!
 
 
 
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web!

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