Clássico marcado por dois tempos distintos

Clássico marcado por dois tempos distintos

Enrico Bruno, Thiago Fernandes e Victor Martins
Do UOL, em Belo Horizonte

O goleiro Victor esteve muito perto e ser o vilão do Atlético-MG no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro. O camisa 1 atleticano falhou no gol do Willian, mas se redimiu na etapa final. Primeiro ao evitar o segundo gol celeste, num lance cara a cara com Alisson. E depois com outro pênalti defendido nos acréscimos. Victor defendeu cobrança de Willian, três minutos depois do empata atleticano, com Carlos.

Clássico marcado por dois tempos distintos. No começo da rodada a diferença entre os rivais mineiras era de 20 pontos, motivo que fez o técnico Mano Menezes adotar uma postura mais defensiva e com homens de velocidade na frente. O desenho do jogo era claro, aproveitar as subidas alvinegras para contra-atacar nos espaços dados pelos laterais do Atlético.

E deu certo. O Atlético ficou mais bola, mas produziu pouco. O Cruzeiro também não criou muito, mas foi eficiente na marcação e contou com erros individuais do rival. Erros que proporcionaram ao atacante Willian a chance de ser herói celeste mais uma vez.

"Foi um lance rápido, a bola bateu nas minhas duas pernas", assim Victor justificou o lance originou o gol do Cruzeiro. Mas ele falhou, o que seria suficiente para ser questionado. Mas na etapa final a estrela do camisa 1 do Atlético brilhou. Foram duas grandes defesas, a segunda numa penalidade, aos 46 minutos, suficiente para fazer o atleticano reviver o 30 de maio de 2013, quando o próprio Victor pegou o pênalti batido por Riascos.

Apesar do final emocionante, com gol de Carlos e pênalti perdido em um intervalo inferior a quatro minutos, o resultado não foi bom para ninguém. O Cruzeiro se mantém perigosamente próximo da zona de rebaixamento, apenas dois pontos acima do Coritiba, o 17º colocado. Já o Atlético viu o Corinthians aumentar a vantagem na disputa pelo título. A diferença subiu de três para cinco pontos.

Últimas do seu time