Diego Souza disputou somente 17 partidas pelo Tricolor Paulista. A última foi contra o Atlético-PR

Diego Souza disputou somente 17 partidas pelo Tricolor Paulista. A última foi contra o Atlético-PR

Bruno Braz e José Eduardo Martins*
Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP)

Apesar do recuo na semana passada, provocado pelos altos vencimentos de Diego Souza, o Vasco da Gama não desistiu de ter o meia-atacante de volta a São Januário. O time carioca voltou a conversar com o São Paulo pela liberação por empréstimo do veterano, contratado ainda em janeiro deste ano por R$ 10 milhões, e as conversas avançaram por um vinculo até o fim da temporada com os salários sendo divididos.

A condução das conversas tem sido feita pelo vice de futebol cruzmaltino, Fred Lopes. O Vasco conta a seu favor com o desejo do jogador em um dia retornar a São Januário e o fato de sua família morar no Rio de Janeiro. A princípio, os são-paulinos não pensavam em negociar. Até o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva falou em projeto para recuperar o atleta.

Diego chegou ao Tricolor com status de estrela. Tinha a missão de substituir Lucas Pratto, artilheiro do clube paulista no ano passado e vendido ao River Plate, e o desejo de ser convocado para a Copa do Mundo de 2018. O que se viu em 17 partidas, no entanto, foi um jogador atuando em nível abaixo do que era mostrado com a camisa do Sport até 2017 e que estava nos planos de Tite para a seleção brasileira.

Até aqui, o camisa 9 marcou somente três gols. Começou como centroavante, mas com a saída de Dorival Júnior declarou que gostaria de jogar um pouco mais recuado. O atual técnico, Diego Aguirre, não se empolgou com o atleta. Ainda assim, resolveu dar chance a ele na última quinta-feira, quando o time acabou eliminado da Copa do Brasil para o Atlético-PR. Diego também participou da queda para o Corinthians no Campeonato Paulista, inclusive perdendo sua cobrança na decisão por pênaltis.

No Vasco, Diego foi campeão da Copa do Brasil de 2011 e saiu após a Copa Libertadores da América de 2012, quando ficou marcado por perder gol em contra-ataque cara a cara com Cássio, no Pacaembu, também contra o Corinthians. Os cruz-maltinos sentem a necessidade de ter um reforço experiente para um time tomado por jovens e que até aqui soma apenas um ponto na fase de grupos da Libertadores. Na quinta, a equipe foi goleada na Argentina pelo Racing por 4 a 0.

Nesta sexta-feira, apenas os reservas do São Paulo treinaram no CT da Barra Funda. E Diego, que jogou 32 minutos contra o Atlético-PR, não participou do trabalho. O clube paulista informou que foi uma decisão da comissão técnica, mas que não tem relação com qualquer possibilidade de negócio.

Foto: Marcello Zambrana/AGIF (Retirada do Portal UOL)

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