E assim caminha o futebol brasileiro para o bem e para o mal

E assim caminha o futebol brasileiro para o bem e para o mal

É só ler nos jornais, ouvir ou ver os noticiários esportivos: a vida voltou ao normal. Se ainda é difícil de engolir os 7 a 1 da Copa do Mundo , é fácil perceber que pouca coisa mudou, para o bem e para o mal no chamado país do futebol
 
O Palmeiras perdeu mais uma para o Corinthians e já são três anos sem vencer o maior rival. Para não deixar dúvidas da volta à normalidade: vândalos quebraram cadeiras no Itaquerão ou Arena Corinthians, o nome fica ao gosto do freguês. O estádio é novo, mas as cenas lamentáveis só mudaram de endereço.
 
A média de demissões de técnicos também segue firme. Já são 12 em 12 rodadas. O último foi do Grêmio, que teve seis longos meses para mostrar o seu trabalho. E há quem ainda sonhe com o exemplo alemão de organização. O técnico campeão do mundo vai ficar pelo menos até a Euro 2016, completando dez anos no cargo.
 
Na revista ou na tv, Dunga tenta parecer mais simpático, diz que se atualizou no tempo em que ficou parado, tirando a rápida passagem pelo Internacional. Mas o problema não é virar mister simpatia, na essência Dunga mostrou que continua o mesmo. Homem não pode chorar, os jogadores precisam se dedicar mais e dá-lhe blá blá blá. E é claro: faltou um pouco de privacidade, como se o problema principal fosse esse.
 
Sobre o baile que levamos da Alemanha, quase nada a declarar. Nunca mais vai acontecer e assim segue a Seleção Brasileira, com um técnico, que teve uma sólida e vencedora carreira como jogador, mas que parece ter pouco a acrescentar como comandante.
 
Na onda da normalidade, Luxemburgo voltou ao Flamengo e o Cruzeiro continua sendo o rival a ser batido.

E assim caminha o futebol brasileiro para o bem e para o mal.

Últimas do seu time