A torcida do Santos não assimilou a noite infeliz da equipe, que perdeu por 1 a 0 para o Barcelona-EQU, nesta quarta-feira (20), na Vila Belmiro, e acabou eliminada nas quartas de final da Copa Libertadores da América.
Revoltados, logo após o término do confronto, torcedores santistas tentaram invadir os vestiários por um portão externo da Vila Belmiro e iniciaram o apedrejamento do ônibus, estacionado no local.
A atitude desencadeou conflitos e a necessidade de intervenção da Polícia Militar que, na tentativa de conter a confusão, utilizou bombas de efeito moral e gás de pimenta.
O problema se estendeu a quase todos os presentes no estádio que, mesmo já minutos após o fim da partida, não tiveram permissão para deixar o local. Barrados, muitos torcedores que não conseguiram deixar o local de imediato também foram atingidos por pedras, vidros, sapatos e lixos, que eram atirados por santistas que queriam confusão com os PMs.
Em certo momento, torcedores chegaram a acuar alguns policiais próximo ao setor destinado aos sócios do clube e jogaram garrafas. A confusão foi contornada com a chegada de reforços e de bombas de efeito moral. Alguns torcedores e policiais ficaram feridos.
O problema só foi controlado cerca de 30 minutos após o término do confronto, quando a polícia permitiu que os torcedores pudessem deixar o estádio.
O técnico Levir Culpi e os jogadores permaneceram no vestiário. O comandante santista, por sinal, atrasou o início da entrevista coletiva após a partida por conta da confusão.
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