No Rio, as festas olímpicas vão acontecer no Maracanã. Contudo, o estádio olímpico, local das competições do atletismo, é o Engenhão

No Rio, as festas olímpicas vão acontecer no Maracanã. Contudo, o estádio olímpico, local das competições do atletismo, é o Engenhão

A Olímpiada do Rio de Janeiro pode ter duas piras olímpicas. Isso mesmo. Organizadores dos Jogos de 2016 devem apresentar ao COI (Comitê Olímpico Internacional) uma proposta para que a chama olímpica esteja acesa em dois locais da capital fluminense, ao mesmo tempo, enquanto a cidade estiver sediando o maior evento esportivo do mundo.

A ideia de o Rio de Janeiro ter duas piras olímpicas nos Jogos de 2016 surgiu porque a cidade não vai realizar a cerimônia de abertura e encerramento da Olímpiada em seu estádio olímpico. Acontece que, tradicionalmente, é no estádio olímpico que a pira permanece acesa durante todos os Jogos. Isso criou um impasse.

No Rio, as festas olímpicas vão acontecer no Maracanã. Contudo, o estádio olímpico, local das competições do atletismo, é o Engenhão.

Os organizadores desejam que a chama olímpica esteja presente tanto no palco da abertura dos Jogos quanto no local das competições de atletismo. Por isso, a solução é solicitar ao COI uma autorização para que o Rio tenha duas piras em 2016.

Segundo o presidente do Comitê Organizador Rio-2016, Carlos Nuzman, essa questão ainda será tema de conversas com o comitê olímpico. A expectativa é que, em agosto, quando o COI vai avaliar os projetos da cerimônia de abertura e encerramento da Olimpíada, o assunto entre em debate. "Vamos tratar do assunto no momento certo", disse Nuzman.

Nuzman participou nesta manhã de uma reunão com membros do Comitê Executivo do COI, no Rio de Janeiro. Ele disse que a preparação da cidade para os Jogos foi novamente elogiada. Revelou, entretanto, um questionamento do COI acerca da Baía de Guanabara.

Após a reunião, Nuzman afirmou que o Comitê Rio-2016 pretende trabalhar junto com o governo do Estado do Rio de Janeiro para limpar a baía. O órgão deve fazer campanhas para evitar que lixo seja jogado no espaço e conversar com o governo estadual para acelerar a compra de barcos que recolhem resíduos flutuantes no local de competição de vela da Rio-2016.

Foto: UOL

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