Além de Zago e Galeano, o lateral William, expulso na partida, médico do Caxias na ocasião, Jefferson Mezzomo, e o árbitro Roger Goulart também serão julgados

Além de Zago e Galeano, o lateral William, expulso na partida, médico do Caxias na ocasião, Jefferson Mezzomo, e o árbitro Roger Goulart também serão julgados

Antonio Carlos Zago e o auxiliar técnico Galeano serão julgados pelo TJD-RS nesta quarta-feira. A dupla pode ter longo período de afastamento devido a confusão no jogo de ida da semifinal contra o Caxias. E na final, dependendo da sentença, técnico e auxiliar podem não estar presentes.

O julgamento ocorrerá às 10h na sede da Federação Gaúcha de Futebol. Além de Zago e Galeano, o lateral direito William, expulso na partida, médico do Caxias na ocasião, Jefferson Mezzomo, e o árbitro Roger Goulart também serão julgados. As penas determinadas devem ser aplicadas imediatamente, ou até a apreciação de recurso.

Zago, que acertou o tornozelo do médico do Caxias, Jeferson Mezzomo, com o pé durante uma discussão está incluso no artigo 254-A, que fala em praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente. A pena vai de quatro a 12 jogos. que terminou com a vitória do Inter por 1 a 0.

O auxiliar técnico Galeano, que participou da confusão com Mezzomo, está incluso no artigo 250-II, que fala em empurrar acintosamente companheiro ou adversário. A pena vai de um a três partidas.

O médico do Caxias, Jeferson Mezzomo, que discutiu com jogadores e comissão técnica do Internacional, pode pegar pena de uma a seis partidas por assumir qualquer conduta contraria à disputa ou à ética desportiva, previsto no artigo 258.

Já o lateral direito William, expulso no segundo tempo em razão de uma falta, está denunciado no artigo 250: praticar ato hostil, e tem pena possível de uma a três partidas.

Por fim, o árbitro da partida, Roger Goulart, também foi denunciado. Tudo porque presenciou os fatos, manteve o jogo parado por aproximadamente dois minutos e nada relatou em súmula. O artigo 266, no qual foi enquadrado, trata de deixar de relatar as ocorrências disciplinares da partida, prova ou equivalente, ou fazê-lo de modo a impossibilitar ou dificultar a punição de infratores, deturpar os fatos ocorridos ou fazer constar fatos que não tenha presenciado.

Por ele, Gourlart pode ficar sem apitar partidas de trinta a trezentos e sessenta dias, com multa de R$ 100 a R$ 1.000.

Foto: reprodução

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