Tite também contou que caiu no choro após a derrota para a Itália por 3 a 2

Tite também contou que caiu no choro após a derrota para a Itália por 3 a 2

Do UOL, em São Paulo

 Comandante do Corinthians, atual líder do Campeonato Brasileiro, Tite revelou, na noite deste domingo (11), qual seleção brasileira mais o marcou – e não foi nenhuma das cinco campeãs do mundo. "A de 1982", confessou à ESPN, antes de acrescentar que "gostaria de ter sido o treinador" daquele elenco.

"Falcão, Sócrates, Zico, Cerezo… eu pensava: `gente, como é bonito e apaixonante jogar futebol´", declarou o gaúcho. No comando da equipe, afirmou que não deixaria de lado a organização tática, mas daria liberdade aos craques: "Diria aos laterais, Júnior e Leandro, para pegarem a bola e distribuírem para os meias. Tudo para deixá-los jogar".

Tite também contou que caiu no choro após a derrota para a Itália por 3 a 2, com três gols do algoz Paolo Rossi, na segunda fase da Copa do Mundo daquele ano, que decretou a eliminação dos comandados de Telê Santana. À época, volante do Caxias, time do Rio Grande do Sul, tinha 21 anos.

Técnico nega escassez de talentos no Brasil e pede tempo para Dunga

O momento atual da seleção brasileira também foi tema de debate. Para Tite, Neymar é o único "diferente" do time, mas outros jogadores têm qualidade para serem tão importantes quanto o capitão e camisa 10. "Temos atletas com potencial? Temos", avaliou. "Esses emergentes precisam de tempo e formação para que se confirmem. Uma sequência de jogos vai potencializá-los até chegarem ao patamar em que Neymar está".

O gaúcho seguiu com lista: "Estou falando de Douglas Costa, Lucas, Willian, Oscar, Renato Augusto. Não tem escassez de talento. Estamos falando de uma série de jogadores que tem potencial para definir", afirmou ele, que foi cotado para assumir o comando da equipe nacional antes de Dunga ser contratado.

Tite ainda fez questão de rechaçar a ideia de que deveria ser ele o treinador da seleção. "O tempo passou", afirmou, garantindo que a discussão só foi válida no período entre a demissão de Felipão e a chegada de Dunga. "Futebol precisa de tempo. Se não, é ilusório", completou, depois de pedir respaldo para que o atual técnico possa desenvolver trabalho até a Copa de 2018. "Digo isso por uma ideia de futebol, por uma necessidade que o futebol tem para evoluir em seus diversos aspectos".

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