O meia tem contrato com o Palmeiras, onde surgiu para o futebol

O meia tem contrato com o Palmeiras, onde surgiu para o futebol

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

O novo conceito do Palmeiras de contrato de produtividade tem causado problemas para a diretoria conseguir a renovação com alguns atletas. Além de Alan Kardec e Wesley, outro jogador está na lista dos que não entram em acordo para seguir no clube: Patrick Vieira.

O meia tem contrato com o Palmeiras, onde surgiu para o futebol, até o dia 31 de dezembro de 2014 e, em 50 dias, poderá assinar o pré-contrato para defender outro clube. E, como permite a Lei Pelé, sem a obrigação de pagar nada para rescindir seu contrato.

O formato de produtividade foi aceito pelo atleta e pelo seu empresário, Júlio Granja, mas o problema é o valor das partes fixa e variável. Sem citar números, o agente explica que tenta chegar o mais perto possível do pedido pela diretoria, mas que isso está cada vez mais difícil. E a paciência está perto do fim.

"A gente vai encaminhar, no mais tardar, na segunda-feira, a nossa ideia do que queremos. E essa é a última vez, porque já estamos nessa há um ano e não conseguimos acerto. Então, espero que a gente possa renovar. Não estamos tão longe do que eles pedem, então acho que o desfecho vai ser positivo", disse Granja.

O que está acertado é que a renovação, caso aconteça, seja de quatro anos. O restante ainda precisa ser definido na próxima reunião. Segundo Granja, outros clubes fizeram sondagens. Ele não revela os nomes.

Patrick voltou neste ano para o Palmeiras após ficar uma temporada jogando no Japão. Em 33 jogos com a camisa alviverde, ele marcou cinco gols. Com 22 anos, ele começou a ter mais espaço desde a chegada de Gilson Kleina, especialmente em 2012, na luta sem sucesso da equipe contra o rebaixamento.

Seu caso é bem semelhante ao de Alan Kardec. O atacante quer ficar, acertou que seu novo contrato será de cinco anos, mas não consegue entrar em acordo salarial com a diretoria. Caso não consiga o que pretende, precisará voltar a Portugal, mas deve aceitar a primeira proposta razoável de um clube brasileiro, uma vez que a ideia não é ser encostado no Benfica novamente. A novela para a renovação o deixa chateado, assim como acontece com Wesley.

O caso do volante ainda é agravado pelo fato de um empresário ter recebido procuração da diretoria para negociá-lo com qualquer interessado. O volante quer renovar, mas não gosta da ideia de contrato de produtividade. A partir de agosto de 2014, poderá assinar um pré-contrato e deixar o Palestra Itália sem os custos de um negócio para seu próximo clube.

Foto: UOL

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