Foram anotados apenas 15 gols na frquíssima 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O cruzeirense Dagoberto marcou um deles, o do 1 a 1 com o Verdão, resultado suficiente para manter a enorme distância de sete pontos para o vice-líder São Paulo, que ficou no 0 a 0 em Chapecó.
Coringão vence, vai para 3º e cola no vice-líder São Paulo
Chega como eu cheguei, pisa como eu pisei... Alô, povão, agora é fé! A 30ª rodada do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz foi corinthiana.
Com o empate do Galo contra o Bahia, na véspera, os manos do Mano entraram em campo, em Cuiabá, sabendo que um triunfo sobre o Vitória o recolocaria no G-4. E o 2 a 1, gols de Fábio Santos e Luciano (Edno, aquele, descontou de falta), ficou melhor do que a encomenda para o time do povo, que também foi beneficiado pela derrota do Colorado (2 a 0 para o Fla, no Maraca): o Coringão agora é o 3º.
Sem Guerrero (o que é grave) e com Romero (o que é gravíssimo) centralizado como único atacante, a tendência era o Corinthians ter o domínio da posse de bola, mas ter dificuldade para finalizar com perigo.
E foi o que aconteceu. O golaço de Fábio Santos, o melhor em campo, só saiu após chute de Renato Augusto, o segundo melhor, espirrar na zaga soteropolitana.
No segundo tempo, mesmo com mais espaço, a dificuldade em levar perigo persistiu. Até que Luciano substituiu o inexistente Romero e ampliou para, em seguida, Edno descontar.
Sem correr risco de perder a vice-liderança graças aos tropeços colorado e atleticano, o Tricolor, que antes da rodada tinha sete pontos de distância para o Cruzeiro, pisou na Arena Condá a oito. E, com o brochante 0 a 0, foi embora a sete. A mesmíssima diferença que tinha antes da 21ª rodada, quando venceu a “final” de mentirinha contra a Raposa.
O jogo? O primeiro tempo foi da Chapecoense, o segundo mais equilibrado, mas ninguém fez nada para merecer sair do 0 a 0.
E, na deserta Vila, o Santos, que só cumpre tabela, apanhou do Flu no finalzinho: 1 a 0.
Volta, mata-mata!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
STJDeus: o circo está de volta para piorar ainda mais o péssimo Brasileiro
Após fazer acordo com o Palmeiras (que escolheu que Valdivia ficasse fora contra o Cruzeiro para jogar o Dérbi!), o patético STJD deu três jogos de gancho a Guerrero (que havia sido absolvido em primeira instância) por “empurrão” no juiz Leandro Marinho na Copa do Brasil, tirando Paolo dos pegas com Verdão, Peixe e Coxa.
É pra rir ou pra chorar?
Empatar, fora, com o (bi)campeão Cruzeiro é um resultadaço. Vencer, algo que só o Timão e o Galo conseguiram, então... E o Verdão, já no finalzinho, abriu o placar com Mouche. Mas, nos acréscimos, em falha à Deola (ou à Bruno, ou à Fábio) de Fernando Prass _que era até então o craque do jogo_, cedeu o 1 a 1. Ruim não tá, mas...
Liga dos Campeões Com um golaço de Cristiano Ronaldo e dois de Benzema, o Real Madrid, fora de casa, goleou o Liverpool. A equipe de Madri é candidatíssima ao bi. Assim como Bayern de Munique. Um degrau abaixo vêm Barcelona, Chelsea e Atlético de Madrid. O resto é tudo coadjuvante e pode sonhar, no máximo, dependendo dos cruzamentos, com uma semifinal.
Sobrou o bagaço da laranja para o Brasil exportador!
Vou-me embora, vou-me embora, eu aqui volto mais não, vou morar no infinito e virar constelação... Alô, povão, agora é fé! Por mais que não se concorde com Dunga, com Mano, com Felipão e, agora, com Dunga de novo _não morro de amor por nenhum dos três, muito pelo contrário_, não tem como não concordar com o trio de treinadores em relação a formar a base da seleção brasileira com atletas que jogam nos principais centros do exterior.
Dunga poderia ter levado Neymar e Ganso à Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, em vez de, por exemplo, ter levado Julio Baptista e Grafite; Felipão poderia ter dado uma chance a, por exemplo, Diego Tardelli no último Mundial, mas o fato é que, ainda que a nossa safra de jogadores seja ruim, e ela é, para o padrão pentacampeão, fraquíssima, o que a gente tem de melhor está na Europa.
Não se trata de complexo de vira-latas. Como diria o americano James Carville, “é a economia, estúpido”. O mesmo acontece em relação ao Uruguai, à Argentina, à Colômbia...
A rodada da Liga dos Campeões, mais uma vez, mostrou isso. É Messi, é Neymar, é Luiz Adriano (?!) _Henrique e Marcelo Moreno brigam pela artilharia do interminável Campeonato Brasileiro!_, é Alex Teixeira, é Douglas Costa.... Craques à parte, até os coadjuvantes dos times menores têm potencial para serem protagonistas do nosso
maltratado futebol doméstico.
Esperar o que se, na reta final dos nossos principais campeonatos, Brasileiro e Copa do Brasil, os principais times ficarão sem os seus selecionáveis _brasileiros e estrangeiros_ porque a CBF não respeita data Fifa? E, já que não respeita, precisava marcar a primeira final da Copa do Brasil em uma data Fifa? É o armagedon!
