Para o treinador, o atacante tem todas as condições de mudar esta imagem negativa que ficou após a Copa e dar a volta por cima

Para o treinador, o atacante tem todas as condições de mudar esta imagem negativa que ficou após a Copa e dar a volta por cima

Fred foi um dos jogadores mais criticados da seleção brasileira na Copa do Mundo. Com apenas um gol marcado, o atacante irritou a torcida e foi até apontado como um dos responsáveis pelo fracasso do Brasil no Mundial. Cristovão Borges, seu treinador no Fluminense, saiu em defesa do jogador.

Em entrevista concedida ao jornal Extra, Cristovão isentou Fred de qualquer culpa pelo vexame da seleção. "Fizeram uma injustiça absurda. Por que a Copa ficou na conta do Fred se, quando ele não jogou (contra a Holanda), o Brasil tomou de três? A pior coisa naquele Brasil x Alemanha ninguém falou. Eu e o Ricardo (Gomes) trocamos mensagens durante o jogo. Não vou dizer o que foi. Para quem é treinador, foi muito claro. Mas o que se dizia é que a culpa era do Fred e que ele era um poste", disse.

Para o treinador, o atacante tem todas as condições de mudar esta imagem negativa que ficou após a Copa e dar a volta por cima. "O que dizem é que o Fred foi o grande problema do Brasil na Copa. Sempre tem que haver alguém para pagar o pato. Na quarta-feira, lá em Natal, quando o Fred pegava na bola, vaiavam ele. Mas a gente vai mudar isso. O Fluminense virou adversário de todo mundo. Mas isso vai mudar. Quem estava contra, agora está se encantando", comentou.

Cristovão também tratou de esclarecer a opção por ter deixado Fred no banco de reservas na partida contra o Goiás pelo Brasileirão. O técnico do Fluminense explicou que se tratou apenas de uma opção sua, e ainda fez uma crítica à imprensa por querer dar ao fato uma proporção maior do que deveria.

"Olha, no Vasco, em todas as coletivas eu tinha que responder se o Juninho e o Felipe podiam jogar juntos. Aquilo me dava uma tristeza, pois parecia o assunto mais relevante, mesmo nas vezes em que o Vasco fez partidas maravilhosas. Agora, eu pensei que tinha me livrado disso, mas em todas as coletivas são seis ou sete perguntas sobre o Fred. Ele é o grande ídolo, mas as perguntas são de uma pobreza absurda. O Fred não jogou porque precisava se condicionar, ora", completou.

Foto: UOL

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