Jadshow, que abriu o placar com um golaço, também jogou muito. Algum corinthiano com saudade do Pato?

Jadshow, que abriu o placar com um golaço, também jogou muito. Algum corinthiano com saudade do Pato?

É festa, é festa na favela, é festa na favela, alegria do povão, chegou o grande dia, vai para cima Coringão... Alô, povão, agora é fé! Na centésima partida em sua história na Libertadores, o time do povo, vivíssimo, enfiou 4 a 0 no Danubio com direito a golaço de Jadson e barba, cabelo e bigode de Guerrero. Com a goleada, o Timão manteve o 100% nesta edição e foi aos 12 pontos no Grupo 2. Grupo da morte? Para São Paulo ou San Lorenzo...

O Corinthians foi muito superior do apito inicial ao final! Antes de começar encaçapar, Guerrero desperdiçou uma grande chance. O 1 a 0 só veio aos 27 minutos, em uma batida de falta perfeita de Jadson! Em tempo, algum corinthiano com saudade do cuti-cuti do Pato? E Jadshow, em dueto com Elias, participou do concerto que culminou no 2 a 0, o primeiro dos três gols (“hat-trick” é fronhice de colonizado fanático que chama coroa de “milf”, biscate de “easy woman” e masturbação de “five against one”) do peruano...

Jadson, Elias, Renato Augusto, Ralf, Fagner, Uendel, não dá para cornetar ninguém, mas todos eles foram ótimos coadjuvantes. Guerrero, que fez o terceiro e o quarto no segundo tempo, matou a pau. O herói do bicampeonato mundial sabe pedir aumento em campo... Aprendeu com Sheik?

Com a previsível derrota são-paulina (até eu, que acerto menos nos palpites do que o Muricy na escalação, “antecipei” a vitória do San Lorenzo por 1 a 0), o time do povo entrou em Itaquera sabendo que, matematicamente, a classificação ficaria para a próxima rodada, quando receberá o San Lorenzo e contará com a torcida (envergonhada) até de são-paulinos.

Aí, na última rodada, é ir ao Morumbi sem qualquer responsabilidade...

Vai, Corinthians!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! É nós na web! É nóis na facu!

Assume, Juvenal!

Em dezembro de 2008, entre as mensagens que recebi em virtude do nascimento do Basa, a que jamais esqueci é assinada por Paulo Valentim, companheiro deste Agora: “Alemão, parabéns e segura a bronca que o BO é seu”. Traduzindo, é o famoso “você ejaculou [gozou é meio chulo, né?], você cuidou”. O “pai” da eleição de Aidar é o Juvenal.

Nem a pau!

Que Aidar, com todos os dentes na boca, tem falado e feito uma bobagem atrás da outra e levado a pior na comparação com as administrações de Timão e Verdão, é verdade, como é inegável que o presidente são-paulino tem queimado o trabalho de Muricy. Agora não dá para Juvenal, que mudou até estatuto para não largar o osso, fingir que não fez Aidar ser presidente.

O mundo é dos Jetsons, futebol é dos Flintstones

Eu quero entrar na rede para contatar os lares do Nepal, os bares do Gabão... Alô, povão, agora é fé! Futebol é um mundo à parte. O planeta bola parece desassociado da Terra. Enquanto as pessoas conversam online por WhatsApp, Skype, Facebook e, os mais conservadores, por e-mail, no futebol clubes perdem pontos ou jogadores ficam fora de partidas porque não tiveram sua situação regularizada no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF...

E esse atraso no BID acontece porque ora a CBF enforca feriado, ora o “fax” da transferência não chega no horário comercial... Não seria muito mais simples fazer tudo, julgamentos, inclusive, online? Bem, aí seria mais difícil casos como o de Héverton, que salvou o Flu, e rebaixou a Lusa no Brasileirão de 2013...

O caso do lateral esquerdo Egídio, apresentado pelo Palmeiras ontem, é estranhíssimo. O jogador, bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro, mal chegou à Ucrânia e já retornou para o país, mas agora para outro Palestra, o paulista. Lá, no Dnipro, não recebeu nada.

Alguém vende a sua casa sem receber pagamento ou garantia? Alguém trabalha numa empresa e fica meses sem receber e continua lá, trampando, e ainda correndo o risco de ser chamado de “mercenário” pelos “clientes” dessa empresa? No futebol, rola. Egídio não é um caso isolado.

“Não me pagaram nada, nada, nada. Quando recebi a proposta do Dnipro, aceitei pela questão financeira. Chegando lá não foi nada disso, foi frustrante. Não corresponderam ao contrato, passei sufoco, gastando meu dinheiro pessoal que ganhei no Brasil", afirmou o jogador, que, pelo litígio, terá uma batalha jurídica até conseguir regularizar a sua situação e, pois, deverá ser aproveitado só no Brasileirão.

Acompanhe, diariamente, a coluna Caneladas do Vitão no jornal Agora São Paulo

 

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web! É nóis na banca! É nóis na facu (FAPSP)!
 

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