Investimentos elevados ainda não surtiram o efeito esperado. Foto: Gualter Naves/Light Press/via UOL

Investimentos elevados ainda não surtiram o efeito esperado. Foto: Gualter Naves/Light Press/via UOL

As derrotas para Racing e Atlético-MG, e o empate com o Vasco, deixaram o Cruzeiro pressionado para a temporada. Com um investimento elevado para o ano - são gastos R$ 10 milhões mensais com salários -, o clube mineiro chega à final do Mineiro com a necessidade de buscar uma vitória por dois ou mais gols de diferença sobre o rival para reduzir a cobrança e a desconfiança sobre o elenco.

A igualdade contra o Vasco da Gama em pleno Mineirão, na noite dessa quarta-feira (5), culminou na primeira crítica da torcida sobre o time. Boa parte dos 38 mil presentes vaiou a atuação da equipe no 0 a 0 ao término do confronto.

A cobrança vinda da torcida é vista como normal pelo próprio elenco. Embora adotem discurso de humildade, há quem reconheça a pressão sobre o plantel:

"Lógico [que o time está pressionado], mas nós sabemos que temos capacidade de classificar. Estamos batalhando, consciente e com jogos importantes em sequência. Temos um grupo experiente e de qualidade para continuar buscando a classificação na Libertadores", disse Dedé em entrevista ao canal Sportv.

Mesmo que o defensor reconheça a carga sobre o plantel depois dos resultados negativos, Mano adota um discurso mais tranquilo e diz não haver pressão nos atletas.

"Nunca nos julgamos favoritos de nada. Não nos incomoda, não nos pressiona. Não pensamos que somos mais do que somos", declarou.

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