Mesmo atuando em casa, o time de Carlo Ancelotti viu o Bayern de Munique dominar a partida

Mesmo atuando em casa, o time de Carlo Ancelotti viu o Bayern de Munique dominar a partida

As duas partidas das semifinais da Liga dos Campeões tiveram um roteiro semelhante que simplificado seria a história de time tentando vencer e outro fazendo de tudo para se defender. No jogo desta quarta-feira, o Real Madrid mostrou que é possível ser o menos corajoso, com muito menos posse de bola, e sair com a vitória.

Mesmo atuando em casa, o time de Carlo Ancelotti viu o Bayern de Munique dominar a partida. Com o estilo que o consagrou no Barcelona, Pep Guardiola orientou seu time para ter a bola nos pés. Conseguiu e comemorou isso.

"Estou muito orgulhoso do meu time. Jogamos muito bom, com muita personalidade. Tivemos a bola durante muito tempo e no último passe teremos que melhorar em Munique", disse o catalão após a derrota.

Os alemães tiveram 64% de posse de bola jogo. Número semelhante ao do Atlético de Madri, com 62%, que sofreu com a retranca de José Mourinho no 0 a 0, na terça. O Chelsea ficou apenas 38% do tempo com a bola nos pés. Quando teve ela, porém, não conseguiu ser efetivo como o Real Madrid.

"Tivemos oportunidades muito claras porque esse time no contra-ataque é formidável", explicou Carlo Ancelotti, após a vitória. "É normal que contra o Bayern utilize mais o contra-ataque e por isso tens que defender bem. Quanto mais defendas, melhor", completou.

E foi isso que o time fez em campo. Todos, mas, principalmente, Pepe e Sérgio Ramos. A dupla de zaga teve uma atuação impecável. O que explica, talvez, o fato do Bayern ter tentado, tentado e falhado na área rival.

Na primeira etapa, por exemplo, a posse de bola dos alemães chegou a mais de 70%. Todo o tempo no campo de defesa do Real Madrid, que não tinha vergonha de se defender, do mesmo jeito que o ex-técnico do clube, José Mourinho, não se incomodou em fazer o mesmo um dia antes com o Chelsea.

A diferença, entretanto, foi que quando teve a bola, o Real soube o que fazer com ela. Em contra-ataques, o time de Ancelotti teve pelo menos sete chances de gol. Mas foi na primeira delas que decidiu o jogo. Aos 19 minutos, numa jogada rápida, com Cristiano Ronaldo de armador. O português tocou para Coentrão, que cruzou para Benzema fazer o único gol do jogo e até agora das semifinais da Liga dos Campeões.

FOTO: UOL

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