Estreia brasileira no Mundial não foi além do empate em 1 a 1 com sabor de derrota

Estreia brasileira no Mundial não foi além do empate em 1 a 1 com sabor de derrota

O que vou dizer neste início de comentário nada tem a ver com o fato de o Brasil ter empatado com a mediana seleção da Suíça, em 1 a 1, na Arena Rostov, estreando de forma frustrante na Copa da Rússia. 
 
Nossa seleção perdeu o respeito, faz muito tempo, desde aquela furada da CBF, entregando o comando técnico do time canarinho,  em duas oportunidades, a um sujeito chamado Dunga, que nunca tinha treinado nem time de botão.
 
Essa queda de prestígio da seleção tenho constatado aqui na Europa, usando a camisa pentacampeã mundial,  em cidades como Lisboa, Madrid, Paris e Roma, onde assisti neste domingo, pela TV italiana,  ao tropeço brasileiro diante da Suíça.
 
Verifiquei decepcionado que nessas capitais europeias, ao contrário do que acontecia duas décadas atrás, poucas pessoas denotam admiração pela camisa que representa o Brasil futebolisticamente. 
 
Todos os que voltam os olhos para a jaqueta honrosa que tenho ostentado nesta viagem exteriorizam apreço ao autógrafo de Pelé, que se acha estampado na amarelinha que visto com orgulho, mas de certo modo decepcionado pelos recentes fracassos que incluem um goleada contra de 7 a 1.  
 
O prestígio e a confiança que Tite conquistou por haver ressuscitado nossa seleção,  que afundava nas mãos incompetentes de Dunga, perdeu em intensidade quando ele virou as costas para o futebol praticado no Brasil, deixando de convocar jogadores importantes,  todos eles com credenciais de sobra para figurar pelo menos no banco do elenco canarinho.  
 
Entre eles, o mais injustiçado foi o meia-atacante Luan, que além de ter  sido um atleta que muito contribuiu para a nossa primeira conquista olímpica, na Olimpíada de 2016, sagrou-se campeão da América pelo Grêmio, sendo eleito o melhor jogar do continente no ano passado. 
 
No lugar do craque gremista, que reúne condições técnicas para atuar em qualquer clube do mundo, Tite preferiu convocar Taison, um jogador de pouca qualidade, que talvez nunca vestirá a camisa da seleção nessa Capa, já que nada o credencia para isso. 
 
O meia Arthur, maior revelação do futebol brasileiro da atualidade, também foi desconsiderado pelo técnico brasileiro, que levou para a Copa jogadores de sua posição cuja maior virtude é atuar em clubes do exterior.  
 
Para não dizerem que não se deu conta de que existem em nosso país jogadores de nível igual e até superior aos que atuam nos clubes europeus, Tite convocou o zagueiro Pedro Geromel com o propósito pré-concebido de deixá-lo no banco, possivelmente ao longo de toda a Copa, mesmo figurando hoje entre os maiores atletas do mundo dessa posição. 
 
Citei apenas alguns, embora existam vários outros atletas atuando nos principais centros futebolísticos do Brasil, que poderiam ser de grande utilidade nessa seleção de bom nível, mas bastante manjada, que vem sendo mantida por Tite de forma conservadora. 
 
Tais ausências poderão ser sentidas de maneira palpável quando o técnico brasileiro precisar tirar a seleção da mesmice desse time de "europeus" que a Suíça segurou , injetando sangue novo na equipe, para dar uma nova feição a esse futebol manjado e tentar surpreender os adversários mais qualificados que vêm por aí.    
 
Um exemplo típico desse fator surpresa nos foi dado pelo técnico da seleção olímpica Rogério Micale,  tirando da cartola Luan e Walace e salvando a seleção olímpica, que vinha afundando na Olimpíada, porque Neymar até então não passava de "uma andorinha só tentando fazer verão".    
 
É claro que esse resultado quase negativo contra a Suíça na arrancada, tal como a derrota da Alemanha para o México e o empate da Argentina com a modestíssima Islândia, não representa ameaça à classificação brasileria para a próxima etapa do Mundial. 
 
A fraqueza do futebol hoje revelada,  essa sim assusta, haja vista que se esse time que aí está não der conta do recado o treinador canarinho não contará com nenhum jogador novato suficientemente categorizado, para usar como elemento surpresa na hora do aperto. 
 
É bem possível que Tite venha a se arrepender  de sua atitude conservadora, deixando de lançar mão de excelentes revelações de clubes brasileiros, que bem poderiam representar o "novo interessante", de que talvez venhamos a precisar para fazer a diferença, levando o Brasil à tão sonhada conquista do Hexa.
 
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Foto: UOL
 

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