Diante de uma violenta Colômbia, time brasileiro mostra mais rapidez no ataque e na recomposição da defesa, mas segue dependente da genialidade do camisa 10

Diante de uma violenta Colômbia, time brasileiro mostra mais rapidez no ataque e na recomposição da defesa, mas segue dependente da genialidade do camisa 10

A seleção brasileira de Dunga iniciou com vitória sobre a Colômbia (1 a 0), nesta sexta-feira, em Miami. Com a base da Copa e com boas caras novas, o treinador largou com o pé direito e pode-se dizer que a seleção agradou.

Depois do fiasco para a Alemanha (7 a 1), na semifinal da Copa do Mundo deste ano, no Brasil, a vitória celebra um novo momento do time brasileiro. É fato que o vexame no Mundial ainda machuca e não será esquecido jamais, mas qualquer triunfo, por ora, é importante para ajudar a levantar a autoestima da seleção e do torcedor brasileiro.

 A seleção de Dunga agradou na disposição tática. Diferente de Felipão, Dunga optou por uma equipe mais veloz, sem um atacante estático na frente, como Fred.

Com Diego Tardelli, o Brasil teve movimentação na frente e rapidez para envolver a zaga adversária. Tardelli, inclusive, foi um dos destaques da vitória sobre a Colômbia. Rápido, iniciou o jogo aberto pelas laterais, abrindo espaços e mostrando inteligência com e sem a bola.

Já a recomposição da marcação foi rápida também, revelando um time mais “vivo”, dinâmico e participativo no jogo.

No entanto, a genialidade seguiu sendo exclusividade de Neymar, que é o único craque da seleção brasileira. Oscar passou a dominar a bola parada, mas o camisa 10 foi quem decidiu o jogo numa cobrança genial de falta.

O lance que determinou a vitória brasileira comprova que seja qual for o treinador da seleção, Neymar seguirá sendo o diferencial.

Mas há de se ressaltar a boa postura do time brasileiro. A seleção se mostrou mais encorpada e menos engessada em campo. Com Dunga no comando, o time apresentou proteção no setor defensivo e velocidade do meio para a frente, o que a torna mais competitiva.

A vitória pelo placar mínimo ficou barato, uma vez que o Brasil foi melhor e merecia mais gols. Inclusive, o que seria o primeiro gol brasileiro, ainda no primeiro tempo, acabou sendo anulado de forma equivocada pela arbitragem.

O amistoso foi válido pela vitória e pela nova disposição tática da seleção. Nem tanto pela violência dos colombianos, que foram derrotados pela seleção brasileira nas quartas de final do Mundial deste ano e vieram para o jogo, que seria festivo, com espírito de vingança. Perderam de novo...

O Brasil dá sinais de que pode crescer. Foi apenas o primeiro passo da seleção de Dunga. A vitória foi importante e que venham outros triunfos, pois o Brasil precisa reagir. O vexame do Mundial ainda dói. E como...

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Foto:  Bruno Domingos / Mowa Press / Divulgação

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