Militão tem contrato até 11 de janeiro do próximo ano com o Tricolor

Militão tem contrato até 11 de janeiro do próximo ano com o Tricolor

José Eduardo Martins
Do UOL, em São Paulo (SP)

Enquanto apresentava o meia-atacante Everton como novo reforço do São Paulo, o diretor-executivo de futebol Raí e o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva precisaram responder sobre outras ações do clube no mercado. E um dos assuntos abordados foi a renovação de Éder Militão. Segundo os cartolas, uma reunião nesta sexta-feira pode trazer definições para o caso.

O contrato do zagueiro, que tem atuado como lateral-direito e ainda pode ser volante, vai até 11 de janeiro do próximo ano. Assim, a partir de 11 de julho de 2018, ele já pode assinar de graça com qualquer outro clube. Até aqui, Juventus, Porto e Manchester City já manifestaram interesse no jovem de 20 anos, mas ninguém fez proposta ao Tricolor.

Raí tentou explicar como o negócio tem sido conduzido: "É algo que tentamos resolver desde que cheguei (em dezembro de 2017). Já fizemos três propostas ao Militão, conversamos com seus familiares e seu empresário. Agora, na sexta-feira, teremos uma reunião com eles e um parceiro deles, o (também empresário Giuliano) Bertolucci. Esperamos avançar".

A diretoria também tem negociado as renovações de outros três garotos revelados em Cotia. O goleiro Lucas Perri, o volante Liziero e o atacante Helinho têm situações mais adiantadas para estender os contratos com o São Paulo.

Montagem do elenco

Nesta quarta-feira, além de apresentar Everton, Leco comemorou um ano da gestão atual, que segue regras do novo estatuto do clube. O presidente apontou a escolha de seus dirigentes como a grande virtude desse mandato e falou sobre as perspectivas de novos negócios no futebol. Seja para receber ou vender jogadores.

"O São Paulo se considera atendido pelo que já foi contratado, mas não fecha as portas. A dinâmica dos processos do futebol não permite isso. Assim como nunca estamos fechados para isso (vendas), porque também faz parte do processo. Só que o São Paulo não está se organizando e nem quer vender alguém. O clube, por todo trabalho que tem sido feito pela gestão, não tem mais necessidade de vender para sobreviver. Se acontecer, é por oportunidade e temos reconhecida capacidade para negociar bem", explicou Leco.

Raí entrou logo em seguida para lembrar que será preciso "discutir a melhor maneira de fazer uma venda sem afetar diretamente o desempenho da equipe". Apesar do presidente negar uma necessidade em negociar atletas, o departamento financeiro prevê R$ 100 milhões de arrecadação em vendas. Até aqui, com as saídas de Pratto e Buffarini, já foram reunidos R$ 46 milhões.

Foto: Marcello Zambrana/AGIF (Retirada do Portal UOL)

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