Na próxima rodada, a Chapecoense encara o Santos, sábado, novamente como mandante

Na próxima rodada, a Chapecoense encara o Santos, sábado, novamente como mandante

Do UOL, em São Paulo

Está complicado para o São Paulo pensar em título do Campeonato Brasileiro. O time não conseguiu diminuir a desvantagem de sete pontos para o líder Cruzeiro ao empatar por 0 a 0 com a Chapecoense, na noite desta quarta-feira, na Arena Condá, em Chapecó. A equipe paulista segue na vice-liderança da competição.

O São Paulo entrou em campo sabendo do resultado de empate do Cruzeiro por 1 a 1 com o Palmeiras, no Mineirão, mas não teve forças para atacar o adversário. O time sofreu com o cansaço. Paulo Miranda ainda foi expulso no trecho final de jogo e prejudicou a tentativa de vitória.

Na próxima rodada, a Chapecoense encara o Santos, sábado, novamente como mandante. Já o São Paulo atua na segunda-feira, diante do Goiás, no Morumbi.

Fases do jogo

O São Paulo tomou a iniciativa de atacar desde o início, mas não teve qualidade para tal. O time ficou sem espaços , e com pouca movimentação, não criou quase nada no primeiro tempo da partida.

A Chapencoense levou vantagem em 10 chutes ao gol contra 4 do adversário muito por conta da diversas finalizações de fora da área de Tiago Luiz e por conta da maior facilidade em chegar ao gol do adversário com bons contra-ataques.

A surpresa de Muricy na escalação, o atacante Ewandro, não teve bom rendimento e jogando como centroavante pela ausência de Pato e Luis Fabiano, pouco apareceu para trocar passes com os meias do time.

A alteração com Osvaldo no lugar de Ewandro deu maior mobilidade ao São Paulo, e o time passou a dominar o confronto na segunda etapa. O volante Denílson teve duas boa chances de gol em finalizações na grande área.

O melhor: Denílson. Foi o único que teve força física no São Paulo para atacar e defender. O volante foi presença constante no campo de ataque e arriscou muitas finalizações. O companheiro Souza também foi bem.

O pior: Kaká. Também poderia ser Alvaro Pereira, pelos espaços em excesso no setor, ou Alan Kardec, pela quase nulidade no ataque, mas é do meia que o São Paulo espera mais. O camisa 8 não teve força para superar a marcação, errou passes primários e pediu substituição no segundo tempo.

Toque dos técnicos: Muricy Ramalho não quis saber de retrancar o time e jogar no contra-ataque. Com Ewandro como surpresa, o treinador posicionou o time à frente. Os laterais atuaram com liberdade e a defesa desprotegida em muitos momentos não foi motivo de modificações.
Já o treinador da Chapecoense, Jorginho, percebeu a iniciativa do São Paulo na partida, e preferiu posicionar o time à espera de contra-ataques.

Para lembrar:

Nervosismo. O jovem atacante do São Paulo, Ewandro, teve a chance de jogar 45 minutos. Só que o jogador de 18 anos não foi bem e chegou a perder ótima chance de gol em lance que nem conseguiu chutar.

Bronca: Paulo Miranda ouviu críticas de Muricy Ramalho pela expulsão aos 30 minutos do segundo tempo. O treinador esbravejou bastante com o lateral improvisado.

Já? Durou impressionantes nove minutos a participação de Boschilla em campo. O jovem meia do São Paulo entrou no lugar de Kaká, mas saiu pouco depois para a entrada de Hudson. Tudo por conta da expulsão de Paulo Miranda.

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