O São Paulo entra em campo neste domingo, contra o Fluminense, no Morumbi, com a pressão acumulada pelo jejum de vitórias e pela péssima campanha no Brasileirão

O São Paulo entra em campo neste domingo, contra o Fluminense, no Morumbi, com a pressão acumulada pelo jejum de vitórias e pela péssima campanha no Brasileirão

Guilherme Palenzuela
Do UOL, em São Paulo
O São Paulo entra em campo neste domingo, contra o Fluminense, no Morumbi, com a pressão acumulada pelo jejum de vitórias e pela péssima campanha no Brasileirão. O clube é o penúltimo colocado na classificação, não vence há 12 partidas e já admite o risco de rebaixamento. O Fluminense, adversário desta rodada, conviveu recentemente com a mesma situação, mas conseguiu reagir após trocar duas vezes de técnico ? o que o São Paulo por enquanto não cogita.
Em 2009, o Fluminense iniciou o Brasileirão sob o comando de Carlos Alberto Parreira. Após início irregular, caiu para as últimas posições e trocou de treinador. Renato Gaúcho, então, assumiu. Após o 14º jogo do clube no Brasileirão, acumulava 11 pontos, na 19ª posição ? exatamente a mesma campanha que o São Paulo faz em 2013.
 
A salvação veio com Cuca, após estadia de apenas dois meses de Renato Gaúcho. O Fluminense ficou da 21ª à 32ª rodada na lanterna do Brasileirão, mas conquistou vitórias importantes na reta final e terminou em 16º, com 46 pontos. Um a mais que o Coritiba, 17º, no topo do grupo de quatro rebaixados.
 
Se o Fluminense teve três técnicos e salvou-se a partir da segunda troca em campanha que caminhava para o rebaixamento, o São Paulo vive o pior momento com o segundo comandante. Ex-técnico no Morumbi, Ney Franco conquistou oito dos 11 pontos que o clube possui. Quando foi demitido, no início de julho, o time era 6º no Brasileirão.
 
Com Autuori, são sete jogos e apenas três pontos. Três empates e quatro derrotas no Brasileirão. Sob o comando dele, o time foi de 14º a 19º - a queda de 6º para 14º aconteceu após as duas derrotas enquanto o coordenador técnico Milton Cruz foi interino, contra Santos e Bahia.
 
Outro que teve início de campanha muito parecido com o do São Paulo, o Corinthians de 2006 também só se salvou após a segunda troca de técnico no Brasileirão. Ademar Braga começou o campeonato, Geninho assumiu e não conseguiu erguer o time, para só então Emerson Leão tirar a equipe da zona de rebaixamento.
 
A diretoria do São Paulo afirma que não há possibilidade de demitir Paulo Autuori por conta dos resultados atuais. O argumento é que o técnico não teve tempo de treinar a equipe em meio à maratona de jogos e viagens de Brasileirão e copas Audi, Eusébio e Suruga. A cúpula diz que poderá ver o resultado do trabalho a partir das próximas duas rodadas, com duas semanas livres para o técnico treinar a equipe.
Foto: UOL

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