Após reunião entre dirigentes e comissão técnica, o Santos demitiu o técnico Levir Culpi na tarde desta sexta-feira. O clube paulista deve manter o auxiliar Elano no cargo pelo menos até o fim desta temporada. Alguns nomes são estudados, como revelou o UOL Esporte nesta sexta-feira, mas existe a possibilidade de o ex-meia ser efetivado.
Além dos últimos resultados (três empates consecutivos - Ponte Preta, Vitória e Sport), o estopim para a demissão de Levir Culpi foi a entrevista coletiva do treinador após o empate contra o Sport por 1 a 1 na última quinta-feira, na Ilha do Retiro, em Recife. A diretoria santista não gostou de o treinador ter justificado o resultado culpando o ano político do clube.
Modesto Roma deixou escapar que não concordou com o treinador em entrevista coletiva nesta sexta-feira. "É normal a preocupação dele [declaração de Levir sobre política]. Eu não faço a gestão do clube preocupado com eleição. Não dá para fazer. Se eu fizesse, seria uma contradição minha", disse.
O clube alega internamente que não existe multa rescisória no contrato de Levir Culpi, mas admite que terá que pagar o salário do técnico até o fim do ano: os meses de outubro, novembro e dezembro. Levir Culpi deixa o comando do Santos após 29 jogos. Foram 13 vitórias, 12 empates e 4 derrotas, aproveitamento de 58,6%.
Levir chegou ao Santos no dia 12 de junho para substituir Dorival Júnior, demitido após resultados ruins e problemas internos com os jogadores.
Na transição da saída de Dorival e entrada de Levir, o auxiliar Elano comandou o Santos em duas oportunidades e obtém 100% de aproveitamento. O ex-meia comandou o time nas vitórias contra o Atlético-PR (2 a 0) e Botafogo (1 a 0). Após os resultados positivos, há quem já defendia a permanência de Elano no cargo.
Apesar do lobby para a permanência de Elano, a diretoria santista já estuda diversos nomes para 2018: casos de Fabiano Soares, do Atlético-PR, Jair Ventura, do Botafogo, Roger Machado (desempregado), Vagner Mancini, do Vitória, e Claudinei Oliveira, do Avaí.
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