As principais equipes do futebol brasileiro estão em crise financeira. Times como Corinthians, Botafogo, Santos e alguns outros clubes estão com salários atrasados e dívidas com empresários. Mas estes gigantes contam com o apoio da TV, torcida (bilheteria), patrocínio e sempre se recuperam.

Se para os “grandes” a situação não é boa, para os “menores” é pior ainda. Clubes como Guarani e Portuguesa, que já revelaram grandes jogadores e disputaram títulos importantes, estão praticamente quebrados.

As duas equipes amargam a terceira divisão nacional. Atolados em dívidas, Guarani e Portuguesa estão prestes a venderem seus estádios.

Segundo o blog do Jorge Nicola, a Portuguesa fechou um acordo com a construtora Kauffmann para demolir o Canindé, construir um estádio para 20 mil pessoas, criar sete torres comerciais, um hotel com 900 apartamentos e transformar a parte social em um clube vertical.

Já o Guarani, deve vender o estádio Brinco de Ouro e ficar sem casa. O clube de Campinas deve muito dinheiro e não tem renda alguma para pagar, está fora da TV e a bilheteria é mínima. Na próxima segunda-feira (30) haverá uma audiência pública entre o clube, representantes da Prefeitura de Campinas e os três grupos que fizeram ofertas pelo estádio.

O Juventus, tradicional clube da Mooca, aquele que é chamado de Moleque Travesso por  aprontar contra os grandes, está fora do futebol nacional e disputa a terceira divisão do estadual. 

O Juventus tem uma torcida apaixonada, mas não consegue progredir, pois não abre mão da tradição e a diretoria não aceita que o clube entre para o time do “futebol moderno”.

Times como União São João Arara, Portuguesa Santista, Noroeste, Nacional, Inter de Limeira, Ferroviária de Araraquara e muitos outros clubes, estão fora da mídia e a tendência é que sumam cada vez mais.

O futebol brasileiro está “quebrado” e apenas os grandes têm força para se recuperar.

Imagem: Túlio Nassif

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