A partida desta quarta-feira, contra a Chapecoense, será especial para Robinho. No Atlético-MG desde fevereiro de 2016, o camisa 7 irá completar cem jogos com a camisa alvinegra e chega em alta para atingir o feito. O bom momento individual, porém, contrasta com a temporada instável até aqui e deixa o jogador distante de seu objetivo no clube. Além de não conseguir alcançar o sonho de um troféu nacional pelo Galo, Robinho ainda corre o risco de se despedir da torcida daqui a dois meses.
Apesar de ter encerrado o ano de 2016 como maior artilheiro em solo nacional, Robinho bateu na trave quando se tratou de título. No estadual, o camisa 7 foi artilheiro pela primeira vez em um campeonato de clubes, mas terminou com o vice para o América. Pela Copa do Brasil, ficou no quase novamente e caiu para o Grêmio na decisão. Já em 2017, levantou o caneco do Mineiro, e até comemorou o aniversário de 109 anos do Galo com um pedido especial: o título brasileiro. Contudo, o baixo rendimento coletivo, somado às turbulências ao longo da temporada e ao mau desempenho recente do atacante impedem a chance da taça mais importante do país, hoje impossível, apesar da matemática ainda permitir. Por enquanto, o foco passou a ser conquistar uma vaga para a próxima Libertadores.
"Eu vivo um dia após o outro. Especulações acontecem por parte da imprensa. Meu foco está aqui no Atlético. Vou procurar terminar o ano bem, jogando bem, com o máximo de gols possível. E se possível com o Atlético lá em cima, com uma vaga na Libertadores, que é o mais importante", comentou, recentemente.
Osrumores sobre o futuro de Robinho já começaram a circular e sua permanência no Galo não está garantida. Como seu vínculo com o Atlético vai só até dezembro desde ano, o jogador já pode assinar com um pré-contrato com qualquer outra equipe. Até o fim do Brasileiro, no entanto, o assunto não deverá ter novidades. Depois do fim da temporada e das eleições presidenciais alvinegras, Robinho terá de conversar novamente com a futura direção para saber se ficará ou não em BH. O Santos, seu ex-time, já surge como interessado.
Nas 99 partidas anteriores de Robinho com a camisa alvinegra, o jogador já marcou 34 gols e ofereceu 17 assistências. Conforme já adiantado, seu melhor ano foi 2016, sob o comando de Diego Aguirre e Marcelo Oliveira, quando marcou 25 gols, foi o artilheiro do Brasil e obteve uma convocação para a seleção brasileira. Na atual temporada, marcou nove gols e deu sete assistências, chegando a virar a segunda opção no banco de reservas. Recentemente, sob o comando de Oswaldo de Oliveira, reencontrou as boas atuações e agora é uma das opções no time titular para a reta final do Brasileirão. A partir de agora, serão dez jogos cruciais que irão decidir o futuro do rei das pedaladas em Belo Horizonte, assim como indicar quão longe ou perto ele ficará das metas traçadas.
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26/06/2019