Emprestado ao Al Shajah-EAU, o jogador passou uma temporada quase completa na cidade que dá nome ao clube dos Emirados Árabes Unidos

Emprestado ao Al Shajah-EAU, o jogador passou uma temporada quase completa na cidade que dá nome ao clube dos Emirados Árabes Unidos

Tite esperou por mais de 100 dias, mas não ganhou um meia para substituir Nicolás Lodeiro. Então, quando foi consultado pelo gerente de futebol Edu Gaspar, não hesitou em aceitar a volta de Rodriguinho para o Corinthians. Ele reestreou com a camisa corintiana no empate por 0 a 0 no último domingo, contra o Goiás, 

Emprestado ao Al Shajah-EAU, o jogador passou uma temporada quase completa na cidade que dá nome ao clube dos Emirados Árabes Unidos e localizada na região metropolitana de Dubai. Por lá, Rodriguinho deixou razoável impressão. 

"O Rodriguinho foi para substituir o Luan, ex-Palmeiras, que se machucou", explica Alcinei Miranda, auxiliar técnico de Bonamigo, comandante do Al Shajah. "Nosso time não foi bem, mas o Rodriguinho fez nove ou dez gols. Ele oscilou como todo nosso time, mas já chegou bem. Deu assistência no primeiro jogo, marcou no segundo, mas o time não ajudou muito", conta. Por lá, atuou sempre como meia centralizado.  

Alcinei, naturalmente, admite que a diferença entre o futebol dos Emirados Árabes e do Brasil é considerável, mas cita méritos no trabalho do meia. "Tem muito jogador de nome que não se adapta aos Emirados. A diferença técnica é grande, mas o clima é muito quente e o jogador tem que se adaptar rápido. É também um futebol de muita força, então não é fácil jogar lá", opina Alcinei. 

"Realmente é um pouco diferente do que estamos acostumados no Brasil", conta Rodriguinho. "Pelo calor, você treina uma vez por dia, os jogos são menos intensos e tecnicamente está abaixo ao Brasil. Mas, como a minha comissão técnica era brasileira, nós treinávamos em um ritmo muito parecido ao do Brasil", acrescenta ainda o jogador. 

Na chegada ao Corinthians em 2013, Rodriguinho era a esperança para fazer reagir a equipe que vivia um marasmo no Brasileiro, mas falhou. No ano seguinte, foi escalado por Mano Menezes para a função de camisa 10 e sucumbiu à pressão. Emprestado ao Grêmio, teve estreia ruim em clássico Gre-Nal deixou por lá uma impressão parecida: não tinha força mental suficiente para camisas mais pesadas. 

Resgatado pelo Corinthians na ausência de reforços, Rodriguinho tem mais uma chance. "Espero que dessa vez eu possa mostrar mais do que mostrei para tentar ganhar a confiança dos torcedores. Amadureci muito nesse período fora. (...) Na chegada, a expectativa foi grande, mas o jogador precisa demonstrar tudo o que pode fazer. Eu não tive isso", diz. 

Foto: UOL

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