Veja a bonita história do ponta que transformou as vaias do Maracanã em aplausos

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Júlio Botelho, o Julinho, um dos melhores e maiores pontas da história do futebol brasileiro e do mundo, faleceu aos 73 anos de idade no dia 11 de janeiro de 2003. Se estivesse vivo, Julinho, que nasceu em São Paulo e deu seus primeiros chutes como profissional no Juventus da Mooca na década de 50, completaria hoje no dia 29 de julho de 2015, 86 anos.

Amante declarado do bairro da Penha, na Zona Leste de São Paulo, Julinho nasceu, morreu e foi sepultado por lá.

Após deixar o Moleque Travesso, Julinho defendeu a Portuguesa de Desportos até 1955, quando fora negociado com a Fiorentina, da Itália. Lá, rapidamente conquistou o povo italiano com seu jeito de jogar e tornou-se ídolo. Ganhou um título nacional e é lembrado por muitos italianos com carinho até hoje.

Retornou ao Brasil em 1958 e foi defender a Sociedade Esportiva Palmeiras, que fazia muito sucesso naquela época com craques como Djalma Santos, Valdir Joaquim de Moraes, Valdemar Carabina, Aldemar, Zequinha, Geraldo Scotto, Nardo, Américo Murolo, Chinesinho e Romeiro. Um verdadeiro esquadrão!

Campeão Paulista em 1959 e 1963, da Taça do Brasil em 1960 e do Torneio Rio-São Paulo em 1965, por onde passava, o então palmeirense Julinho era abraçado e idolatrado pela torcida.

E na Seleção Brasileira não foi diferente. Viveu bons momentos, entre eles, na Copa de 1954, quando fez um gol antológico contra o México, no dia 16 de junho de 1954 e resultou na goleada de 5 a 0. Ou então em 1959, quando foi vaiado por estar no lugar que seria de Garrincha, antes do jogo amistoso contra a Inglaterra, no Maracanã, e saiu de campo absolutamente consagrado sobre aplausos da exigente torcida carioca.

Esse foi Julinho Botelho, craque humilde e vencedor.

Foto: Portal Terceiro Tempo

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